Pular para o conteúdo
Política

Advogado pede vistas de ação para tecer defesa de vereador e evitar afastamento

O juiz responsável disse já ter decisão
Arquivo - Publicado em
Compartilhar

O juiz responsável disse já ter decisão

A defesa do vereador Carlos Borges (PSB) pediu vistas do processo no qual o MPE (Ministério Público Estadual) pede afastamento de oito legisladores de Campo Grande. Como os trâmites estão sob segredo de Justiça, o advogado Rodrigo Dalpiaz, quer ter acesso ao conteúdo para depois tecer argumentações para defendê-lo.

“Tem que ir no cartório para que eles liberem. Ainda não tive acesso por isso quer ter vistas para ver o que está acontecendo”, disse. Airton Saraiva (DEM) e Chiquinho Telles (PSD) já fizeram manifestação, ambos são acompanhados pelo advogado e ex-deputado federal Fábio Trad que alega falta de consistência no pedido. 

“Não posso falar muita coisa para não atrapalhar o processo, mas posso antecipar que o pleito do MPE não encontra respaldo na Lei ou na Constituição Federal. É absolutamente inconsistente”, disse. Estão na mesma situação o presidente em exercício na Câmara Municipal, Flávio César (PTdoB), bem como Paulo Siufi, Carla Sthepanini, Vanderlei Cabeludo, todos do PMDB e João Rocha (PSDB).

O juiz José Henrique Neiva, responsável por julgar a solicitação, já tomou a decisão no caso. Ela, no entanto, será conhecida apenas na próxima segunda-feira (23). As informações são do próprio magistrado, que comentou sobre o assunto no Facebook, na sexta-feira (20). Segundo Neiva, o processo deverá ser aberto a consulta também no começo da próxima semana.

Entre outras coisas, o pedido tem como base o episódio envolvendo a vereadora Luíza Ribeiro (PPS) que esteve no Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) no início do mês para denunciar suposto esquema de pagamento de propina aos legisladores desde o mandato de André Puccinelli (PMDB) na Prefeitura de Campo Grande.

As informações foram gravadas e acabaram caindo na internet, fato que tornou pública as denúncias e provocou ira dos vereadores. Carlão, então, protocolou representação contra a colega de parlamento alegando constrangimento. A Comissão de Ética da Casa de Leis vai analisar a questão o pode acarretar punição à Luíza. Posicionamento considerado como coação pelo MPE.

Nas argumentações, os promotores Thalys Franklyn de Souza e Tiago Di Giulio Freire alegam que “os vereadores ora requeridos figuram entre os investigados e os elementos da prova colhidos até o momento indicam que eles e outros de seus pares somente votaram pela cassação do mandato de Alcides Bernal em troca de vantagens, ou seja, que o ato fora inquinado de vício de vontade”.

Mario Cesar (PMDB) está afastado tanto da presidência da Casa de Leis quanto de seu mandato desde o dia 25 de agosto, também por reflexo da Operação Coffee Break, junto ao então prefeito de Campo Grande Gilmar Olarte (PP). Ambos permanecem fora de funções públicas até hoje.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Durante chuva forte em Campo Grande, asfalto cede e abre 'cratera' na Avenida Mato Grosso

Bebê que teve 90% do corpo queimado após chapa de bife explodir morre na Santa Casa

Com alerta em todo o Estado, chuva forte atinge Campo Grande e deixa ruas alagadas

Tatuador que ficou cego após ser atingido por soda cáustica é preso por violência doméstica

Notícias mais lidas agora

Menino de 4 anos morre após tomar remédio controlado do pai em Campo Grande

Pedágios

Pedágio em rodovias da região leste de MS fica 4,83% mais caro a partir do dia 11 de fevereiro

Vítimas temem suposta pressão para abafar denúncias contra 'fotógrafo de ricos' em Campo Grande

Morto por engano: Trabalhador de usina foi executado a tiros no lugar do filho em MS

Últimas Notícias

Política

'CPI do Consórcio Guaicurus' chega a 10 assinaturas e já pode tramitar na Câmara

Presidente da Câmara, Papy (PSDB) não assinou pedido da CPI após defender mais dinheiro público para empresas de ônibus em Campo Grande

Cotidiano

Decisão de Trump de taxar aço pode afetar exportação de US$ 123 milhões de MS

Só em 2024, Mato Grosso do Sul exportou 123 milhões de dólares em ferro fundido para os EUA

Transparência

MPMS autoriza que ação contra ex-PGJ por atuação em concurso vá ao STJ

Ação pode anular etapa de concurso por participação inconstitucional de Magno

Política

Catan nega preconceito após Kemp pedir respeito à professora trans

Fantasia de ‘Barbie’ da professora não foi considerada exagerada por outros deputados