Vereadores voltam atrás e ‘desaprovam’ requerimento para convocar prefeito

Os vereadores refizeram votação de pedido da vereadora Luiza Ribeiro (PPS) e barraram a ida do prefeito Gilmar Olarte (PP) à Câmara Municipal para dar explicações sobre o arrendamento milionário do Hospital Sírio Libanês.

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Os vereadores refizeram votação de pedido da vereadora Luiza Ribeiro (PPS) e barraram a ida do prefeito Gilmar Olarte (PP) à Câmara Municipal para dar explicações sobre o arrendamento milionário do Hospital Sírio Libanês.

Os vereadores conseguiram refazer a votação do requerimento apresentado por Luiza Ribeiro (PPS) e desta vez, por 13 votos contrários e cinco a favor, a base aliada conseguir barrar a ida do prefeito Gilmar Olarte (PP) à Câmara Municipal para dar explicações sobre o arrendamento do Hospital Sírio Libanês para ser o Centro Pediátrico Infantil.

Os vereadores que mudaram o voto foram: o líder do prefeito João Rocha (PSDB), Dr. Loester (PMDB), Paulo Siufi (PMDB), Chiquinho Teles (PSD), Carlão (PSB), Mario Cesar (PMDB), Otávio Trad (PTdoB), Chocolate (PP), Herculano Borges (SD), Airton Saraiva (DEM), Gilmar da Cruz (PRB), Edson Shimabukuro (PTB) e Alceu Bueno (PSL).

O vereador Eduardo Romero (PTdoB), apesar de ser da base aliada, manteve seu voto a favor do projeto. Também mantiveram o voto a favorável a autora Luiza Ribeiro, Airton Araújo (PT), Paulo Pedra (PDT) e Thaís Helena (PT).

Antes desta decisão, a Mesa Diretora fez uma votação para anular a votação do requerimento anterior. A confusão aconteceu porque foram apresentados dois requerimentos sobre o mesmo assunto. No dia 7 de agosto, Luiza apenas pedia a apresentação de informações. Este seria vota hoje, mas foi adiado para a próxima sessão, provavelmente na quinta-feira (28).

O outro que causou a confusão na sessão de hoje (21), foi apresentado no dia 12 de agosto. Além de pedir informações, também solicitava a presença do prefeito em dia de sessão ou em melhor data.

Carlão que mudou seu voto disse que tinha conhecimento do projeto, mas que não vê necessidade da presença do prefeito. “Eu sabia do que se tratava o projeto. Entendo que o prefeito vai dar as informações, mas sem precisar vir para a tribuna”, afirmou.

Já Romero que manteve o voto que favorecia a convocação de Olarte, disse não via constrangimento da ida do progressista à Casa de Leis. “Não vejo problema de constrangimento do chefe do Executivo vir aqui. Não faz sentindo trocar o voto”, considerou.

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