Vereadores prometem cortar gastos na Câmara para manter tarifa de ônibus em R$ 2,70

Vereadores vão economizar nas despesas para reunir recursos para subsidiar a gratuidade no transporte coletivo e manter o valor da tarifa em R$ 2,70. O presidente da Câmara Municipal, Mario Cesar (PMDB), anunciou nesta sexta-feira (6) que o duodécimo economizado será devolvido para a Prefeitura para ser investido no fundo municipal. O FMITGTC (Fundo Municipal […]

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Vereadores vão economizar nas despesas para reunir recursos para subsidiar a gratuidade no transporte coletivo e manter o valor da tarifa em R$ 2,70. O presidente da Câmara Municipal, Mario Cesar (PMDB), anunciou nesta sexta-feira (6) que o duodécimo economizado será devolvido para a Prefeitura para ser investido no fundo municipal.

O FMITGTC (Fundo Municipal de Investimentos para Subsidiar as Tarifas Gratuitas no Transporte Coletivo do Município de Campo Grande) foi criado na Câmara por meio da Lei nº 5.253/13, de autoria de todos os vereadores, e sancionada em 30 de dezembro de 2013. Segundo Mario Cesar, o Executivo municipal encontra dificuldades de recursos para subsidiar o Fundo.

“Nesse primeiro momento vamos devolver o duodécimo para que o prefeito utilize esse recurso na Fonte 01”, explicou Cesar. Segundo o presidente da Casa de Leis, com essa medida, o Executivo terá tempo hábil para compor receitas ao Fundo, negociar com o governo do Estado. “Assim, a tarifa fica congelada e não sofrerá reajuste em outubro, que é o mês base”, disse o vereador.

De acordo com a lei, o Fundo deve subsidiar gradualmente em quatro anos as tarifas gratuitas do transporte coletivo, até 2018 em que passará a subsidiar 100% o valor. “Hoje, a gratuidade dos estudantes, idosos e outros segmentos é incluída no cálculo da tarifa, ou seja, rateado entre todos os usuários do transporte coletivo e o objetivo do Fundo é mudar esse cenário e tirar esse encargo dos usuários, subsidiando essas gratuidades com recurso do próprio Fundo”, afirmou Mario Cesar.

“Estamos fazendo toda uma gestão para economizar nos gastos. Agora que o prédio da Câmara Municipal é público, poderíamos fazer uma grande reforma para adequar os espaços, já que com o aumento do número de vereadores tivemos que fazer um remanejamento de emergência das salas. Como medida de economia, não vamos fazer essa reforma agora e vamos destinar esse recurso para o Fundo. Vamos deixar para fazer essa reforma no próximo ano, quando o Fundo já estiver com recursos para se manter”, destacou o presidente da Casa de Leis.

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O Presidente da ASMMP, Fabrício Secafen Mingati, que também assinou a nota conjunta (Reprodução, MPMS)