Vereadores ocupam sessão para explicar calote do aluguel atrasado e desapropriação

A desapropriação do prédio da Câmara Municipal de Campo Grande centralizou parte dos debates da sessão desta quinta-feira (24). Explicações sobre a dívida de aluguel do prédio, já na casa dos R$ 18 milhões, deram o tom dos discursos. Ex-presidente da casa, Paulo Siufi (PMDB) ocupou a tribuna para dizer que o aluguel deixou de […]

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A desapropriação do prédio da Câmara Municipal de Campo Grande centralizou parte dos debates da sessão desta quinta-feira (24). Explicações sobre a dívida de aluguel do prédio, já na casa dos R$ 18 milhões, deram o tom dos discursos.

Ex-presidente da casa, Paulo Siufi (PMDB) ocupou a tribuna para dizer que o aluguel deixou de ser pago porque não havia um contrato de locação. O pagamento, portanto, seria ilegal. “Não demos calote”, garantiu.

O atual presidente, Mario Cesar (PMDB), apontou novamente conivência por parte da dona do imóvel, a Haddad Engenheiros Associados, por ter esperado 60 meses de atraso para, só então, cobrar o município. “Eles (empresa) são coniventes com a dívida porque não cobravam o aluguel”, afirmou.

Avaliado em R$ 10,4 milhões pela própria prefeitura, o prédio da Câmara Municipal está em processo de desapropriação. Após o pagamento deste valor, na Justiça, restará ao município negociar o aluguel atrasado.

Mario Cesar lembrou que a Câmara Municipal devolveu ao Executivo montante de R$ 7 milhões do duodécimo, verba que deveria ser utilizada na negociação. No entanto, por força de lei, a devolução do recurso é obrigatória.

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