O presidente do Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais de Educação (ACP), Geraldo Gonçalves, afirmou que os professores esperam que o prefeito (PP) cumpra o reajuste acordado com a categoria no ano passado. De acordo com representante da ACP, nos meses de maio e outubro de 2013 o reajuste foi cumprido, porém a categoria irá parar no dia 17 de março por não concordar com a alteração no piso estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC).

O presidente descarta qualquer hipótese do prefeito não cumprir o acordo. “Não tem como discutir mais com o prefeito e está negociado com o secretário de Administração (João Ballock). A lei do rejuste já foi publicada”, afirmou.

A lei municipal 5.189, de 5 de maio de 2013, estabelece  reajuste de 11,83% em maio e 10,85% no mês de outubro de 2014. Com o último reajuste o salário dos professores alcançará em 100% do piso nacional de 20 horas que atualmente é de R$ 1.697.

Apesar disto, os professores de Mato Grosso do Sul paralisaram as atividades no dia 17 de março, por não concordarem com a alteração de 8,32% estabelecido pelo MEC. “O ministério quer corrigir o piso só pela inflação. Nós queremos o cumprimento do o artigo 5º da lei, que determina a correção pelo custo aluno da zona urbana e que neste ano seria de 19%”, afirma.

O presidente afirma que o reajuste é viável, já que haverá novos recursos destinados
à Educação. “Tem 65% dos royalties do petróleo, 50% do pré-sal, aumento do PIB de 4,5% para 10% com a aprovação do Plano Nacional de Educação”, explica.

Nacionalmente, a paralisação ocorre no dia 17, 18, e 19 de março, porém a categoria optou parar por apenas um dia.