“Me faz uma pergunta mais fácil”, reagiu o presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, Mario Cesar (PMDB), quando perguntado, na manhã desta quarta-feira (4), se apoiará Dilma Rousseff (PT) ou Eduardo Campos (PSB) na disputa presidencial. O parlamentar, no entanto, indica que vai engrossar o time dilmista por aqui.

Ou seja, Mario Cesar adianta que vai seguir as orientações do governador de Mato Grosso do Sul, . Uma das principais lideranças do PMDB local, o chefe do Executivo estadual já declarou, em várias ocasiões, apoio a Dilma.

O incômodo de Mario Cesar com a pergunta é justificável. O PMDB está rachado: enquanto Puccinelli salienta que terá até um “palanquinho” para a petista no Estado, o pré-candidato peemedebista à sucessão, Nelsinho Trad, fecha com Eduardo Campos (PSB).

Na quinta-feira (5), PMDB e PSB fazem um encontro intrapartidário, em Campo Grande, no qual está prevista a presença de Campos. Além dele, os peemedebistas anunciam que estarão dissidentes nacionais do partido.

Mario Cesar, a exemplo do colega Vanderlei Cabeludo, declara fidelidade a Puccinelli. Mas disse, hoje, que vai ao encontro com o PSB.