As declarações feitas pelo governador (PMDB), de que irá apoiar a presidente Dilma Rousseff (PT) para a reeleição neste ano, e as afirmações do pré-candidato peemedebista , de que o palanque em Mato Grosso do Sul será de Eduardo Campos, pré-candidato à Presidência pelo PSB, deixou o PMDB dividido no Estado. O presidente do diretório municipal do partido em , Dival Willeman de Souza, afirmou nesta segunda-feira (2) que vão seguir Nelsinho e apoiar Campos.

Segundo Dival, o diretório municipal irá aguardar até o dia 10 para uma reunião com a Executiva nacional da legenda. “Essa reunião com a nacional será para liberar quem quiser apoiar o candidato que deseja”, disse o presidente municipal.

A vontade de Dival era de que todos estivessem apoiando um único candidato, mas de acordo com ele, existem correligionários que também vão apoiar Dilma. “Queríamos que todos estivessem apoiando um candidato, já que somos coligados com o PSB a nível nacional, mas sei que tem pessoas, que terão que apoiar Dilma e outros devem apoiar Campos”, observou.

Dival afirmou que os correligionários que já se manifestaram favoráveis ao apoio à pré-candidata do PT, são pessoas ligadas diretamente ao governador. Apesar de uma possível divisão no partido, Willeman não vê prejuízo para estas eleições.

“Eu não vejo com prejuízo, eu acredito que a partir do dia 10, tudo vai tomar caminhos mais claros aos devidos apoios”, disse o presidente municipal que ressaltou que o diretório aguarda as decisões e orientações do comando estadual.

Em Jardim, o partido está fechado com Nelsinho Trad, e consequentemente, devem apoiar Campos. “Aqui o PMDB está fechado com Nelsinho e Simone, para estadual, mas para a presidência o apoio de alguns serão para Dilma e outros para Eduardo.O vice deve ser definido pelo PSB, mas vamos seguir Nelsinho”, ressaltou Dival.

Sobre as declarações de Puccinelli de que se licenciaria do PMDB para pedir votos para Dilma, o presidente municipal afirmou de que além de gratidão, o governador deve ter outras razões“Eu, particularmente, vejo que além dele ser grato, tem outros caminhos, ao apoiar Dilma, e também à bancada federal do Mato Grosso do Sul, que inclui partidos como o PT”, ponderou Dival.

(matéria alterada em 4/6 às 14h16 para acréscimo de informações)