Depois de se oferecer e pedir cargos, Carlão vai ‘de graça’ para os braços de Bernal
O vereador Carlão (PSB) é mais um da lista dos que não resistiram aos encantos do poder e se entregaram à Prefeitura de Campo Grande. Depois de passar quatro anos na base de Nelsinho Trad (PMDB), o vereador não resistiu e, segundo o secretário de Governo, Pedro Chaves, também resolveu apoiar Alcides Bernal (PP), em […]
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O vereador Carlão (PSB) é mais um da lista dos que não resistiram aos encantos do poder e se entregaram à Prefeitura de Campo Grande. Depois de passar quatro anos na base de Nelsinho Trad (PMDB), o vereador não resistiu e, segundo o secretário de Governo, Pedro Chaves, também resolveu apoiar Alcides Bernal (PP), em troca dos favorecimentos dados a quem apoia, a qualquer custo um administrador.
Carlão já declarou, em entrevista ao Midiamax, que sentia falta do tratamento dado por Nelsinho a ele, onde tinha autonomia para resolver diversos problemas, incluindo até troca de lâmpadas, que fazia pessoalmente, para mostrar trabalho. Longe do poder, ele confidenciou que estava enfrentando dificuldade para dar um retorno à população, mas resistia em ir para a base do prefeito “de graça”.
O vereador é um dos seis, ao lado de Dr. Jamal (PR), Paulo Pedra (PDT), Paulo Siufi (PMDB), Edson Shimabukuro (PTB) e Alceu Bueno (PSL), que se ofereceram e foram esnobados por Bernal, quando criaram o G6. Após isso, avisou que não faria mais parte da base, mas foi procurado por Bernal novamente, recebendo como oferta a secretaria da Mulher ou da Juventude.
O vereador afirma que recusou o convite e avisou ao prefeito que gostaria de receber uma secretaria para regularizar lotes em Campo Grande. Ele sugeriu a Bernal a criação de uma Secretaria de Assuntos Fundiários, incluindo como condição fundamental para a adesão à base. Bernal não deu resposta e Carlão avisou que continuaria independente até o julgamento da Comissão Processante.
Como Bernal conseguiu barrar a comissão na Justiça, Carlão percebeu que ficaria um tempo maior fora das regalias da base e decidiu aderir a Bernal, sem cargos e afinidade. O vereador sempre fez questão de dizer que não tem uma boa relação com o prefeito e que o diálogo é feito diretamente com o vereador Cazuza (PP) e com o secretário de Governo, Pedro Chaves.
Carlão tinha traído o grupo político dele quando, para atender uma solicitação de Jerson Domingos (PMDB), votou contra a abertura de uma Comissão Processante para investigar Bernal. A época, disse que estava em uma situação difícil, por abandonar companheiros de várias caminhadas. Agora, o vereador é mais um dos que afiançam Bernal, mesmo diante de denúncias de improbidade administrativa.
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