O prefeito de Campo Grande, (PP), se recusou a receber o documento dos mototaxista que apresenta propostas para os problemas e soluções enfrentados hoje pelos prestadores de serviço. O progressista apenas fez um sinal negativo com o dedo indicador.

“Todos os vereadores já receberam o documento, agora estamos tentando entregar para o prefeito”, afirmou o presidente da Associação dos Mototaxistas Permissionários de um
Alvará e Auxiliares (Ampa), Rony de Oliveira.

Segundo Rony, o problema da categoria não é apenas a taxa, mas uma série de fatores. “Não é só a questão da tarifa que não vai ser solucionado até o fim deste mês. Não tem tempo hábil”, explicou o presidente da associação. Rony se referiu à instalação do motocímetro que ainda precisa da aprovação da Câmara e da sanção do prefeito para passar a valer.

Outra mudança que os mototaxistas defendem é o cumprimento da lei federal que determina a emissão de um alvará por Cadastro de Pessoa Física (CPF). “Tem permissionários que têm nove alvarás”, disse.

Conforme o presidente, em Campo Grande tem 491 alvarás, mas deveria ser o dobro. Hoje, cada permissionário tem um alvará que dá direito a dois mototaxistas auxiliares. No total, são 964 motoqueiros prestando serviço na Capital.

“Tapar o buraco não vai adiantar”, reclamou Rony. O documento que apresenta 13 propostas foi aprovado em assembleia no dia 29 de janeiro.