Bancada federal do PMDB se reúne na casa de Puccinelli e faz mistério sobre convocação
Os membros da bancada federal do PMDB estão reunidos desde o meio da tarde desta quinta-feira (30), 16h30, na casa do governador André Puccinelli. Apesar de todos terem sido convocados para a pauta emergencial ninguém quis se comprometer e revelar o motivo da reunião. Um dos únicos que se atreveu a opinar foi o deputado […]
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Os membros da bancada federal do PMDB estão reunidos desde o meio da tarde desta quinta-feira (30), 16h30, na casa do governador André Puccinelli. Apesar de todos terem sido convocados para a pauta emergencial ninguém quis se comprometer e revelar o motivo da reunião.
Um dos únicos que se atreveu a opinar foi o deputado federal Marçal Filho. Mesmo bão confirmando a pauta, Marçal disse acreditar que a convocação é para definir o rumo do partido nas eleições 2014. “Acredito que é sobre a definição dos cargos do PMDB nessas eleições”, disse.
Segundo o deputado federal, uma das teorias que será discutida é a possível candidatura de André ao Senado, com Simone Tebet na suplência, e Nelson Trad Filho ao governo. A estratégia seria para manter o cargo no PMDB já que o governador abandonaria o Senado em 2016 e disputaria a prefeitura de Campo Grande.
Desta forma, o PMDB se manteria no Senado com Simone, com André Puccinelli na prefeitura se ganhasse o pleito, e Nelsinho no governo, se também chegar a vencer as eleições.
Outro que também não se intimidou em opinar foi o deputado federal Fábio Trad. Ele também confirma que um dos pontos da sessão é a definição dos cargos das eleições deste ano. Sobre a estratégia apontada por Marçal, ele disse não acreditar e pontua que Simone deve ser a candidata natural ao Senado. “Simone tem um poder de aglutinação maior”, justifica.
Já sobre a possível aposentadoria de Puccinelli ele afirma não acreditar nesta teoria e afirma que o governador fala em códigos. Além disso, ele pontua outros temas que reforcem a política no congresso nacional devem ser tratados na reunião de hoje.
Sobre as alianças com outros partidos, Trad acredita que o PSDB deveria retornar a se coligar com o PMDB já que não é uma boa opção se aliar ao PT. “A Dilma vai se digladiar com o Aécio [Neves] e ficará ruim para o estado ter um palanque separado para cada um. Ou o PSDB resgata a aliança histórica ou que lancem candidato a Governo e ao Senado próprio”.
Fábio Trad ainda defendeu o nome de seu irmão, Nelson Trad, ao governo, afirmando que ele é o que tem mais condições de encarar a disputa.
O deputado federal Geraldo Resende e o senador Moka não quiseram conversar com a imprensa. A única coisa que disseram foi que não tinham o conhecimento da pauta da reunião.
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