Azambuja nega encontro com Puccinelli após decidir disputar o governo do Estado

O deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) negou que tenha se encontrado com o governador André Puccinelli (PMDB) depois de decidir disputar o governo do Estado. Segundo informações, eles teriam conversado na última sexta-feira (9). “Eu estive com governador na Assembleia na audiência pública. Ele me perguntou se eu seria candidato e eu falei que sim. […]

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O deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) negou que tenha se encontrado com o governador André Puccinelli (PMDB) depois de decidir disputar o governo do Estado. Segundo informações, eles teriam conversado na última sexta-feira (9).

“Eu estive com governador na Assembleia na audiência pública. Ele me perguntou se eu seria candidato e eu falei que sim. Perguntou se era uma decisão irreversível e eu disse que sim e que nós íamos construir um encaminhamento e gostaria de ter com ele um relacionamento de respeito”, afirmou Azambuja.

Segundo informações, o tucano teria pedido apoio ao governador na disputa eleitoral. Puccinelli disse que não poderia firmar compromisso e que teria de analisar pesquisas para ver o quadro do seu pré-candidato, o ex-prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PMDB).

Além disso, Puccinelli já anunciou seu apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) mesmo se o seu partido decidir por outro nome. Por outro lado, Azambuja garantirá palanque ao pré-candidato presidenciável, senador Aécio Neves (PSDB).

O PSDB caminhou junto com PMDB até a eleição de 2012, quando o partido decidiu disputar a Prefeitura de Campo Grande. Depois disso, os tucanos decidiram defender outra bandeira. “Nós não estamos na mesma trincheira. Nós vamos defender bandeiras diferentes da que eles defendem”, pontuou.

Para o parlamentar, o modelo de gestão atual está prejudicando o Estado. “Então nossa candidatura pode representar mudança com responsabilidade do modelo que está instalado no Estado há 16, 20 anos, deixando MS com último PIB do Centro-Oeste”, ressaltou.

Máquina

Na avaliação de Azambuja, o fato de o PMDB estar com a “máquina” nas mãos não garante a vitória. “Alguns deles defendem que quem tem a máquina detém o poder. Eu penso diferente, o poder vem do povo com sua liberdade de escolher o que eles querem”, finalizou.

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