Assessoria de vereador que propôs ‘experiência’ com gays diz que legislador emitirá nota

A reportagem tentou contato com o vereador Sérgio Nogueira (PSB), que propôs em seu pronunciamento na manhã desta segunda-feira (15), na Câmara de Vereadores de Dourados, 225 quilômetros de Campo Grande, que homossexuais sejam mantidos em uma ilha por 50 anos. A assessora do legislador atendeu o celular, e informou que Nogueira que também é […]

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A reportagem tentou contato com o vereador Sérgio Nogueira (PSB), que propôs em seu pronunciamento na manhã desta segunda-feira (15), na Câmara de Vereadores de Dourados, 225 quilômetros de Campo Grande, que homossexuais sejam mantidos em uma ilha por 50 anos.

A assessora do legislador atendeu o celular, e informou que Nogueira que também é pastor estava em uma reunião e não poderia atender. A assessoria do pessebista também disse que divulgará uma nota sobre a fala do representante público feito nesta manhã na Casa de Leis do povo de Dourados.

O vereador Sérgio Nogueira propôs que homossexuais sejam mantidos em uma ilha por 50 anos. A declaração foi feita durante discurso na Câmara Municipal de Dourados.

“Não podemos passar a ideia de que o anormal é normal”, disse o vereador e candidato a deputado estadual, conforme publicado no site da 94 FM Dourados. As afirmações do pastor seriam uma tentativa de explicar a inviabilidade de núcleos familiares formados por pessoas do mesmo sexo.

“Bota as pessoas que pensam assim numa ilha por 50 anos. Coloca essas pessoas numa ilha e depois de 50 anos volta para ver; não vai ter mais ninguém”, continuou o vereador, conforme descrito no site da rádio douradense.

Nogueira é o presidente da Comissão de Assistência Social da Câmara de Dourados. Ao falar sobre homossexualismo, ele emendou críticas ao governo federal e disse não ser a favor da homofobia. “Para esse governo a família tem que ser desconstruída no seu padrão normal para dar lugar a outros conceitos de família. Isso vem rasgar nossa Constituição ao meio, dizer que família é qualquer coisa”, analisou o vereador.

Por fim, conclamou os colegas do Legislativo local a atuarem contra “a prática do homossexualismo condenada nas escrituras sagradas”. “Perguntaria para qualquer vereador se podendo ser adotado se optaria por ser adotado por uma família de homossexuais. Não sou a favor da homofobia. Quero colocar a população para refletir. Isso é contra os nossos princípios”, concluiu.

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