Os aliados do prefeito de Campo Grande, (PP), passarão por “prova de fogo”, na próxima quinta-feira (6) ao votarem o veto total do Executivo ao projeto de lei dos vereadores Paulo Siufi (PMDB) e Carlão (PSB), ambos integram a base.

O projeto dispõe sobre a jornada de trabalho dos profissionais de Serviço Social na Capital. Segundo o texto, “fica fixada em seis horas diárias ou 30 horas semanais a jornada de trabalho dos Profissionais da Assistência Social atuantes no município de Campo Grande”.

Apesar da redução da jornada de trabalho, a remuneração não seria alterada. “Aos profissionais com contrato de trabalho em vigor na data de publicação desta lei é garantida a adequação da jornada de trabalho, vedada a redução do salário”, diz o texto.

Conforme Siufi, algumas atividades exigem mais do profissional e a carga horária excessiva compromete a atividade exercida. “Sua produtividade fica comprometida, e o trabalhador exposto a doenças profissionais e acidentes de trabalho. Em consequência, os usuários dos seus serviços também correm riscos maiores”, afirma no projeto.

Para o autor do projeto, os/as assistentes sociais constituem, sem dúvida, uma categoria cujo trabalho leva rapidamente à fadiga física, mental e emocional. “São profissionais que atuam junto a pessoas que passam pelos mais diversos problemas, seja em hospitais, presídios, clínicas, centros de reabilitação ou em outras entidades destinadas ao acolhimento e à (re)inserção da pessoa na sociedade”, completou.