Alcides Bernal chega à sede do Gaeco para depor

O ex-prefeito de Campo Grande Alcides Bernal (PP) chegou há pouco à sede do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) para prestar depoimento sobre investigações. Ele chegou acompanhado do ex-secretário de Desenvolvimento da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur), Odimar Luis Marcon, e das assessoras Ana Rita Amarilha […]

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O ex-prefeito de Campo Grande Alcides Bernal (PP) chegou há pouco à sede do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) para prestar depoimento sobre investigações. Ele chegou acompanhado do ex-secretário de Desenvolvimento da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur), Odimar Luis Marcon, e das assessoras Ana Rita Amarilha e Márcia Scherer.

Com um envelope em mãos contendo documentos a serem entregues aos promotores, Bernal conversou rapidamente com a imprensa e disse que não sabe o teor da investigação, que corre em segredo de Justiça.”As únicas informações que tenho são as que saíram na imprensa”, disse.

Pela manhã, Bernal afirmou desconfiar que as investigações tenham relação com o episódio de 12 de março, quando ele teve seu mandato cassado. “Quem denunciou, julgou, são os que estão dentro da Prefeitura, mas o Diário Oficial trouxe a prova. O presidente da comissão processante virou secretário, (Edil Albuquerque) e o relator foi cotado para a Semadur (Flávio César)”.

Em relação às acusações sobre improbidade administrativa, Bernal foi sucinto ”Eu deixei R$ 600 milhões nos cofres da Prefeitura. As obras estavam acontecendo e as empresas funcionando. Tudo o que eles citaram como improbidade, a Justiça não reconheceu como tal quando negou a ação do MPE. Então cassaram o prefeito sem motivo. Isso é claramente um golpe”, afirmou.

O ex-prefeito também foi questionado sobre como conheceu Ronan Feitosa, ex-assessor e braço direito de Gilmar Olarte. “Fui apresentado a ele pelo vice-prefeito (Olarte), eles eram amigos íntimos, mas eu mesmo não tinha contato”.

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