Zeca é contrário a aliança com PMDB e PSDB e quer aliado como candidato ao senado
Ex-governador e vereador diz que a vinda de Mercadante foi de uma tentativa fracassada de aproximação entre PT e PMDB
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Ex-governador e vereador diz que a vinda de Mercadante foi de uma tentativa fracassada de aproximação entre PT e PMDB
O ex-governador e vereador pelo PT em Campo Grande, Zeca do PT, não pôde se encontrar com o Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, durante sua passagem pela Capital, na útlima sexta-feira, por problemas de agenda.
A viagem do ministro, oficialmente, foi a de representar o Governo Federal em audiência pública sobre educação realizada na Assembléia Legislativa.
Mas a presença de Mercandante em Campo Grande teria, na verdade, cunho mais político do que institucional. Mercandante teria a missão de avançar nas negociações, que seriam de interesse do governo federal, de formalizar também em Mato Grosso do Sul a aliança do PT e PMDB em 2014.
A articulação de aliança entre os dois rivais no Estado enfrenta resistências no PT e tem no ex-governador Zeca seu principal opositor.
“Se ele veio com essa ideia, caiu do cavalo. O PT não pode cometer esse suicídio que seria se aliar ao PMDB ou ao PSDB. Tenho absoluta convicção que o nosso partido não precisa desse tipo de aliança para o Delcídio vencer. O povo não quer e se fizermos isso corremos o risco de perder as eleições”, disse Zeca, lembrando que as alianças passam pelo crivo decisivo da plenária do PT.
Para Zeca, a pesquisa Ibrape/Midiamax mostra o senador Delcídio do Amaral (PT) com uma candidatura muito forte, e bem a frente de todos os demais concorrentes na disputa eleitoral para governador de Mato Grosso do Sul. O ex-governador vê o cenário de 2014 muito mais favorável do que as outras duas vezes que o partido venceu, quando ele mesmo foi o candidato ao cargo. “O povo daqui já perdeu o medo do PT e está com saudade do nosso modelo de governar”.
Senado
O ex-governador tem a mesma postura contrária à aliança para o cargo de governador quanto à de senador. “Temos nomes dentro e fora do partido que podem muito bem ocupar a vaga de senador”. Ele defende que o PT deve buscar um nome que tenha afinidade com seus ideais e projetos e, principalmente, já tenham participado de outras caminhadas do partido.
“O Pedro Kemp é uma possibilidade pela pessoa que é, assim como a Tatiana Ujacow, que é uma mulher comprometida com as causas sociais”. Candidata a vice-governadora em 2010, Tatiana participou da criação do Rede e, ontem, como a ex-senadora Marina Silva, se filiou ao PSB.
Quanto à possibilidade de apoio ao deputado federal Reinaldo Azambuja, do PSDB, ao senado, Zeca diz que é incoerência. “O PSDB, além de nosso adversário histórico em MS, é ferrenho adversário do governo Dilma. Não defende ideologicamente nada do que acreditamos”.
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