Vice-presidente do PMDB diz que candidato ao governo não está definido

A candidatura do ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), ao Governo do Estado sempre foi vista como dúvida entre adversários e até aliados dele. A incerteza e até insatisfação ficou ainda mais evidente quando lideranças como o deputado Jerson Domingos e o vice-presidente Esacheu Nascimento externaram publicamente que não concordavam com a candidatura.

Nelsinho não gostou das críticas e reafirmou o interesse, ameaçando deixar o partido para ser candidato em 2014. Apesar da ameaça, Nelsinho continuou no PMDB, mesmo com muita gente apostando que o partido aguardaria o vencimento do prazo final para troca de partido para poder descartá-lo.

Crítico a candidatura de Nelsinho desde o princípio, Esacheu continua acreditando que o nome dele não é a melhor opção para o PMDB e ainda pode ser revisto. “É difícil responder, mas os fatos vão se revelando por si. Fazer uma avaliação interna do partido é muito difícil, mas nas reuniões que fazemos no interior do Estado podemos observar que o desanimo é geral”.

 “Mantenho a mesma posição. Se o partido quiser fazer enfrentamento para ganhar, o nome é Simone Tebet (PMDB). É o sentimento que tenho das pessoas que converso. A vice-governadora tem declarado que deseja concorrer apenas ao senado. 

Esacheu diz que a militância do PMDB está cansada de participar apenas da campanha e ficar de fora na hora de governar”. Ele diz que ainda há o obstáculo das chances de Nelisnho e cita pesquisa do Ibrape, contratada pelo Midiamax, que aponta o candiato do PMDB com rejeição (36%) maior que a intenção de voto (20%).

Puccinelli e Nelsinho

O ex-prefeito Nelsinho Trad tem reafirmado que sua candidatura é para valer e informa que tem trabalhado junto aos peemedebistas do interior para angariar apoio.

A mudança de postura do governador, cuja candidatura ao senado  já é considerada como posta, apesar de Puccinelli não afirmar categoricamente, pode selar Nelsinho como candidato em razão dae a militância do PT e lideranças expressivas, com o ex-governador Zeca, rejeitarem aliança com o PMDB.