Vereadores que votaram contra CPI da Saúde agora querem sua ‘paternidade’
Os vereadores ligados à gestão anterior, que votaram contra a CPI da Saúde estão empenhados em assumir sua “paternidade” após a visita do ministro da saúde, Alexandre Padilha, à Campo Grande. Nesta manhã de terça-feira (7), a sessão na Câmara Municipal de Vereadores foi suspensa por trinta minutos ao serem apresentados dois requerimentos de solicitação de […]
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Os vereadores ligados à gestão anterior, que votaram contra a CPI da Saúde estão empenhados em assumir sua “paternidade” após a visita do ministro da saúde, Alexandre Padilha, à Campo Grande. Nesta manhã de terça-feira (7), a sessão na Câmara Municipal de Vereadores foi suspensa por trinta minutos ao serem apresentados dois requerimentos de solicitação de CPI da Saúde.
Assim que iniciou a sessão, o vereador Flávio César (PTdoB) que era líder do prefeito Nelson Trad Filho (PMDB), na Câmara de Campo Grande, anunciou que tinha um requerimento com 17 assinaturas para criar uma CPI para investigar o Hospital Universitário e o Hospital do Câncer.
O que levantou a polêmica entre os parlamentares é que Flávio César é um dos 20 vereadores que votou contra a CPI da Saúde recentemente. Muitos acreditam, que agora os parlamentares querem assumir a “paternidade” da CPI em razão da vinda do ministro da saúde à cidade, que investiga suposto esquema de recebimento de verba do SUS para custeio do tratamento de câncer no Estado.
Além disso, a vereadora Luiza Ribeiro (MD), que solicitou pela primeira vez a proposta da CPI da Saúde, na manhã de hoje, também apresentou um requerimento com 12 assinaturas pedindo uma CPI ampla na área. Ela alega que a sugestão de criar uma CPI de forma ampla foi porque esse teria sido o “motivo” da sua rejeição anteriormente.
Em razão da polêmica, a sessão na Câmara foi suspensa por 30 minutos a pedido de Grazielle Machado (PR) para discutir sobre o que vai ser definido. Convém salientar, que na hora de apresentar o requerimento, Flávio Cesar alegou que a Câmara tem que se pronunciar em nome da população. “As denuncias são sérias. Temos que nos posicionar”, destacou o vereador em meio a confusão de dois requerimentos.
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