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Política

Vereadores não descartam troca de comando do PSD em Mato Grosso do Sul

Os vereadores do PSD em Campo Grande ainda não sabem quem comandará o partido rumo à eleição para governador, senador e deputados em Mato Grosso do Sul. Recém criado, o PSD vive em meio a dúvidas se continuará com Antônio João no comando ou trocará de líder. O vereador Delei Pinheiro (PSD) explica que todo […]
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Os vereadores do PSD em Campo Grande ainda não sabem quem comandará o partido rumo à eleição para governador, senador e deputados em Mato Grosso do Sul. Recém criado, o PSD vive em meio a dúvidas se continuará com Antônio João no comando ou trocará de líder.

O vereador Delei Pinheiro (PSD) explica que todo dia ouve um comentário sobre a troca de comando e não sabe o caminho a ser seguido. Com dúvidas, o vereador não descarta a possibilidade de Antônio João perder o comando.

“O partido orientou apoio a Dilma (presidente Dilma Rousseff-PT) e o Antônio João já fez isso. Não entendo o porquê da saída. Mas, faço parte de um partido que é maior do que qualquer pessoa. O partido tem seu propósito e ninguém é eterno”, avaliou. Delei avalia que o partido deveria aguardar o resultado da eleição em 2014 para avaliar se troca ou não o comando.

O vereador Coringa explica que o PSD segue um caminho independente em Mato Grosso do Sul, o que intensifica o assédio de outras lideranças, que esperam contar com o apoio da sigla. Ele conta que o senador Delcídio do Amaral (PT) é um dos interessados em indicar um comandante, o que avalia como normal. Em meio à briga, Coringa faz questão de dizer que é partidário.

“Eu sou partido. Se está nas mãos do Antônio João, sou Antônio João. Mas, se passar para a mão da nacional ou de outra pessoa, contará com meu apoio. Sou a favor do partido”, justificou.

Coringa não descarta a possibilidade do secretário-geral do PSD, ex-deputado Saulo Queiroz, voltar para Mato Grosso do Sul. Todavia, ele acredita em uma composição entre as duas lideranças. Independente do novo presidente, Coringa avisa que os vereadores querem mais espaço no partido. Eles aguardam a definição sobre troca ou não no diretório para solicitar uma participação maior nas decisões partidárias.

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