Pular para o conteúdo
Política

Vereadores flagrados na Operação Secreta fraudando consignado vão à sentença

O processo originário da Operação Câmara Secreta, que denunciou o desvio de dinheiro público na Câmara de Vereadores de Dourados através de suposta ‘Máfia dos Consignados’, vai para o processo final de sentença. Esta semana o judiciário concedeu o prazo de 10 dias para que os oito réus, que são ex-vereadores e ex-servidores da Câmara, […]
Arquivo -
Compartilhar

O processo originário da Operação Câmara Secreta, que denunciou o desvio de dinheiro público na Câmara de Vereadores de Dourados através de suposta ‘Máfia dos Consignados’, vai para o processo final de sentença. Esta semana o judiciário concedeu o prazo de 10 dias para que os oito réus, que são ex-vereadores e ex-servidores da Câmara, apresentem a defesa final em relação aos laudos periciais e provas documentais e testemunhais apresentadas pelo Ministério Público em desfavor dos acusados. Cumprido o prazo, o judiciário emitirá sentença dos réus.

Os réus respondem pela acusação de crimes de peculato, falsidade ideológica em documento público, uso de documento falso e formação de quadrilha no período de 2009 e 2010. Se forem condenados, os réus terão pena de 15 anos (mínima) a 65 anos (máxima) de reclusão, em média, conforme pedido do MP. São réus no processo: os ex-vereadores Sidlei Alves e Humberto Teixeira Júnior, além de seis ex-servidores da Câmara Municipal.

O Ministério Público também pediu a Delação Premiada para cinco dos réus, que são um ex-vereador (Humberto Teixeira Júnior) e quatro ex-servidores da Câmara, devido a colaboração no processo.

Paralelo à ação penal, o Ministério Público pediu, através de medida cautelar, nova perícia nos computadores da Câmara de Vereadores de Dourados. Para isto, solicitou ao judiciário para que não entregue os materiais apreendidos, como documentos e computadores para o Legislativo. O objetivo é a produção de novas provas para esclarecer a novos questionamentos que poderão resultar na Operação “Câmara Secreta II”.

De acordo com o promotor de Justiça do Patrimônio Público, Amilcar Araújo Carneiro Júnior, nesta etapa também se investiga o sumiço de dados financeiros que supostamente foram alterados ou suprimidos antes de serem entregues à Promotoria. A suposta ‘Máfia dos Consignados’ teria “sangrado” os cofres do Legislativo por meio de empréstimos consignados realizados por servidores fantasmas.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Durante chuva forte em Campo Grande, asfalto cede e abre ‘cratera’ na Avenida Mato Grosso

Bebê que teve 90% do corpo queimado após chapa de bife explodir morre na Santa Casa

Com alerta em todo o Estado, chuva forte atinge Campo Grande e deixa ruas alagadas

Tatuador que ficou cego após ser atingido por soda cáustica é preso por violência doméstica

Notícias mais lidas agora

Menino de 4 anos morre após tomar remédio controlado do pai em Campo Grande

Pedágios

Pedágio em rodovias da região leste de MS fica 4,83% mais caro a partir do dia 11 de fevereiro

Vítimas temem suposta pressão para abafar denúncias contra ‘fotógrafo de ricos’ em Campo Grande

Morto por engano: Trabalhador de usina foi executado a tiros no lugar do filho em MS

Últimas Notícias

Política

‘CPI do Consórcio Guaicurus’ chega a 10 assinaturas e já pode tramitar na Câmara

Presidente da Câmara, Papy (PSDB) não assinou pedido da CPI após defender mais dinheiro público para empresas de ônibus em Campo Grande

Cotidiano

Decisão de Trump de taxar aço pode afetar exportação de US$ 123 milhões de MS

Só em 2024, Mato Grosso do Sul exportou 123 milhões de dólares em ferro fundido para os EUA

Transparência

MPMS autoriza que ação contra ex-PGJ por atuação em concurso vá ao STJ

Ação pode anular etapa de concurso por participação inconstitucional de Magno

Política

Catan nega preconceito após Kemp pedir respeito à professora trans

Fantasia de ‘Barbie’ da professora não foi considerada exagerada por outros deputados