Vereadores discordam de economia aos cofres públicos em contratação da Mega Serv

O secretário municipal de Saúde, Ivandro Fonseca  foi questionado pelos vereadores da comissão processante em oitiva, na tarde desta terça-feira (19), na Câmara de Vereadores de Campo Grande, sobre uma suposta economia aos cofres públicos no cancelamento do contrato com a Total e a contratação da Mega Serv. Conforme os vereadores, o prefeito Alcides Bernal […]

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O secretário municipal de Saúde, Ivandro Fonseca  foi questionado pelos vereadores da comissão processante em oitiva, na tarde desta terça-feira (19), na Câmara de Vereadores de Campo Grande, sobre uma suposta economia aos cofres públicos no cancelamento do contrato com a Total e a contratação da Mega Serv.

Conforme os vereadores, o prefeito Alcides Bernal (PP) mandou um documento à Câmara alegando que com a contratação da Mega Serv houve uma economia aos cofres públicos e pediram para que o secretário explicasse o fato.

De acordo com o Ivandro Fonseca, se tivessem dado continuidade na licitação com a Total, o contrato seria de mais de R$ 989 mil, com acréscimo de 10,44 % na data base, o que resultaria em mais de R$ 1 milhão no valor do contrato.

Atualmente, para Megar Serv é pago neste ano R$ 745 mil por mês. O secretário afirma que com esta diferença de valores há uma economia de R$ 2 milhões somente no primeiro semestre.

“Ou eu fugi da aula de matemática ou eu não entendi”, afirmou o vereador Flávio César (PTdoB) diante da explicação de Ivandro. Conforme o vereador, o contrato com a total em 2012 era de R$ 606 mil e que em 2013 é pago para Mega Serv  R$ 745 miL. “Aonde está a economia aí?”, questionou.

O secretário rebateu afirmando que economia está no fato de não ter homologado o parecer favorável para a continuidade no contrato com Total, que neste ano seria que seria de R$ 989 mil.

Ivandro ainda lembrou que o parecer foi homologado pelo próprio vereador Edil Albuquerque (PMDB), presidente da comissão processante, enquanto estava como prefeito em exercício, durante a gestão do ex-prefeito Nelson Trad Filho.

O secretário de saúde afirmou que o reajuste de 10% da data base no contrato com a Total também seriam indícios de superfaturamento, já que em anos anteriores o rejuste era de menos de 9%.

Ivandro citou ainda economia de mais 900% na compra de materiais de limpeza para os postos de saúde e mais de 600% de economia na compra de medicamentos em relação a administração anterior. Segundo ele, isto foi conseguido porque eles cancelaram 16 contratos e abriram novos processos licitatórios para compra de materiais.

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