Vereadora tenta coletar 10 mil assinaturas para convencer Puccinelli a abrir delegacias 24 horas

A vereadora Luiza Ribeiro (PP) participa neste sábado (25) de uma ação para coletar 10 mil assinaturas e convencer o governador André Puccinelli (PMDB) a abrir a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescentes (DPCA) e a Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude (Deaij) 24 […]

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A vereadora Luiza Ribeiro (PP) participa neste sábado (25) de uma ação para coletar 10 mil assinaturas e convencer o governador André Puccinelli (PMDB) a abrir a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescentes (DPCA) e a Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude (Deaij) 24 horas por dia.

A vereadora explica que Campo Grande tem quase 900 mil habitantes, 48% das ações criminosas referem-se à violência contra a mulher e ainda assim não tem uma delegacia que funcione 24 horas por dia. “Temos dois juízes, quatro promotorias e dois defensores, mas uma delegacia que funciona só até as 17 horas e em bairro nobre, sem grande acesso. As delegadas são competentes, mas não há um local adequado. Precisamos de mais dois delegados e outros 12 profissionais”, relatou.

Luiza lembra que no Estado faltam delegados em 26 municípios, mas que a questão da violência tem que ser prioridade no Estado que é o quinto do País em violência contra a mulher e o segundo em mortes violentas.

A conselheira tutelar Ana Caroline acredita que a causa é de extrema necessidade visto que as delegacias são especializadas e precisam de atendimento adequado. “No caso das crianças, é necessário para garantir as medidas protetivas necessárias”, justificou.

A assistente social Andrea Cristina fez questão de assinar por conhecer a necessidade do investimento. Ela ressalta que a maior dificuldade está no fato da delegacia fechar as 17 horas. “Se uma mulher é violentada na sexta-feira à noite, só será atendida na delegacia na segunda-feira a partir das 7 horas. A vítima acaba desistindo. Um menor que faz algo errado no fim de semana terá que aguardar até segunda-feira. O Instituto Médico Legal também não funciona no fim de semana. Se alguém é violentado não consegue coletar o sêmen. É muito difícil”, detalhou.

Regina Élida Morales, 61 anos, também assinou. Ela conta que tem uma pessoa da família que é violentada frequentemente e não faz denúncia por medo. Na avaliação dela, a atuação da polícia precisa ser ampliada. “Não pode esperar a mulher morrer ou ficar invalida para poder tomar atitude. Eu não desejo isto para o meu pior inimigo”, avaliou.

Os interessados em contribuir podem fazer a assinatura eletrônica por meio do endereço: HTTP://goo.gl/tdxl4. O site é de uma ONG internacional que ajuda em reivindicações consideradas justas.

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