O vereador Eduardo Romero (PTdoB) ocupou a tribuna durante sessão da câmara na manhã desta quinta-feira (27) para falar sobre o transporte público da Capital. Para ele, a unificação da tarifa de Anhaduí – distrito de Campo Grande – foi um presente de grego e, se quisesse o prefeito Alcides Bernal (PP) poderia reduzir ainda mais o valor da passagem.

Segundo Romero, antes da administração de Bernal, as tarifas variavam de R$ 2,55 a R$ 10. Após a entrada do PP na prefeitura, a passagem passou a custar R$ 2,85.

“Para quem viaja da Chácara das Mansões até Cachoeirinha teve aumento de 11,76%, passando de R$ 2,55 para R$ 2,85. E para quem faz entre Cachoeirinha e Anhanduí teve acréscimo de 9,61%, passando de R$ 2,60 para R$ 2,85. Ou seja, para muita gente a unificação da tarifa foi um verdadeiro presente de grego”, disparou.

Conforme o vereador, se o prefeito quisesse poderia baixar o ISSQN (imposto sobre serviços de qualquer natureza) que é de 5% em Campo Grande quando em outras cidades é de 2%. “Essa redução, por exemplo, faria a tarifa cair para R$ 2,61, ou seja, uma redução de R$ 0,14”, disse.

Romero considerou ainda a hipótese de Bernal retirar da planilha de custos o Fundo Municipal de Transporte e Trânsito que é de 0,3%, já que segundo ele, ‘é um valor que ninguém sabe para onde vai o dinheiro’.

Outra sugestão do parlamentar é para que o prefeito firme uma parceria com o Governo do Estado e solicite à André Puccinelli a desoneração do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre o óleo diesel, que é de 17% em MS.

“Como o diesel representa 50% dos custos do sistema de transporte, o reflexo sobre a tarifa poderia ser de 7% para baixo”, declarou o vereador.

Juntas, as reduções de ISSQN (3%) e a desoneração do ICMS (7%) podem baratear a tarifa em pelo menos mais 10% do valor.

O preço das passagens de ônibus convencional na Capital eram de R$ 2,85. Com as medidas do Governo Federal, zerando a cobrança dos impostos PIS e Cofins, houve uma queda de R$ 0,10, passando para R$ 2,75.