Vereador de Campo Grande diz que toda família de evangélicos tem um homossexual

Discussão sobre moção de congratulação a gay de Mato Grosso do Sul que venceu concurso de beleza provocou discussão com bancada evangélica.

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Discussão sobre moção de congratulação a gay de Mato Grosso do Sul que venceu concurso de beleza provocou discussão com bancada evangélica.

Uma simples votação em moção de congratulação da Câmara de Campo Grande na manhã desta quinta-fera (24) causou estranhamento entre os vereadores por causa de uma declaração polêmica do vereador Paulo Pedra (PDT). Ele afirmou que “não existe uma família de evangélico que não tenha um homossexual”.

A declaração foi feita enquanto o vereador defendia os homossexuais. Isso porque a vereadora Luiza Ribeiro (PPS) colocou na pauta de votação uma moção de congratulação a Carlos Gabriel, que venceu o concurso Mister Diversidade 2013.

A parlamentar explicou que o concurso não analisa somente a estética dos candidatos, mas também o envolvimento deles com a causa da diversidade e a luta pelo fim da homofobia.

A moção foi aprovada com 14 votos favoráveis. Os vereadores Flávio César (PT do B), Juliana Zorzo (PSC), Elizeu Dionizio (SDD), Alceu Bueno (PSL), Gilmar da Cruz (PRB) e Coringa (PSD) votaram contra.

Paulo Pedra usou a palavra para justificar seu voto e criticou o preconceito que trouxe a questão. “Em toda a história do meu partido sempre lutamos para vencer o preconceito. Não existe uma família de evangélico que não tenha um homossexual”, soltou.

A frase gerou revolta na bancada evangélica e Elizeu Dionizio repudiou a declaração, dizendo que na família dele não há nenhum homossexual.

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