TJ-MS julga nesta terça o pedido de despejo dos vereadores do prédio da Câmara
Está marcado para as 14 horas desta terça-feira (5) o julgamento da ação de despejo movida pela proprietária do prédio da Câmara, Haddad Engenheiros Associados, contra a Prefeitura Municipal de Campo Grande. Os proprietários solicitaram o despejo por falta de pagamento de alugueis, em uma dívida que pode chegar a R$ 11 milhões. Na terça-feira […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Está marcado para as 14 horas desta terça-feira (5) o julgamento da ação de despejo movida pela proprietária do prédio da Câmara, Haddad Engenheiros Associados, contra a Prefeitura Municipal de Campo Grande. Os proprietários solicitaram o despejo por falta de pagamento de alugueis, em uma dívida que pode chegar a R$ 11 milhões.
Na terça-feira (29) o desembargador Marco André Nogueira Hanson adiou pela segunda vez a conclusão do processo. Ele alegou que voltou recentemente de férias e não teve tempo hábil para analisar corretamente o processo. Em dezembro do ano passado os desembargadores Oswaldo Rodrigues de Melo, relator do processo, e Rubens Bergonzi Bossay opinaram por manter a decisão da juíza Maria Isabel de Matos Rocha, que julgou procedente o pedido dos proprietários, solicitando a desocupação do imóvel. Mas, Marco André pediu vistas e o novo julgamento foi adiado para o final do mês passado, quando ele voltou de férias.
O procurador jurídico da prefeitura, Valdeir Bambino, ainda acredita em posição favorável e disse que o prefeito Alcides Bernal (PP) orientou que a defesa fosse à última instância. A prefeitura que há um equívoco no processo, visto que o contrato locatício venceu em 2005 e, por isso, não há possibilidade de pedir o despejo.
O advogado da Haddad, André Luiz Borges Netto, considera a tese da defesa da Câmara fraca. “O argumento da defesa (de que não há contrato locatício) é fraco, tanto que já foi refutado pela juíza (Maria Isabel) e por dois desembargadores (Rodrigues de Melo e Bossay)”, afirmou.
A Câmara de Campo Grande tenta garantir na Justiça o direito de permanecer no prédio, solicitando a desapropriação por um preço definido pelo TJ-MS. Porém, os proprietários do prédio não querem mais vender o imóvel, avaliado por eles em R$ 30 milhões.
Caso a Justiça de ganho de causa a Haddad, os vereadores já pensam em quatro prédios diferentes: Shopping Marrakech, na Rua Antonio Maria Coelho, esquina com a Rua 25 de dezembro; antiga sede da Sanesul, na rua Euclides da Cunha e um prédio que seria um hospital da Caixa de Assistência a Saúde dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul (Cassems), mas hoje encontra-se abandonado na avenida Mato Grosso, ao lado do Albano Franco. Ainda há possibilidade de mudança para um prédio localizado na saída para São Paulo.
Notícias mais lidas agora
- VÍDEO: Honda Civic invade calçada e bate em poste na Avenida Bandeirantes
- Ação contra roubo de cargas prende um no Jardim Aeroporto em Campo Grande
- Lula ficará com dreno na cabeça e na UTI do Sírio Libanês após cirurgia de emergência
- Motociclista bêbada é presa na MS-316 e diz que estava a caminho de entrevista de emprego
Últimas Notícias
STF retoma julgamento sobre conteúdos ilegais na internet
Julgamento começou em 27 de novembro e já dura quatro sessões
De almoxarife a zelador, Funsat oferta 2.156 vagas de emprego em Campo Grande
A lista de vagas inclui oportunidades temporárias e para PCDs
Inquérito apura medidas adotadas pela Santa Casa após denúncia de formigas em paciente
Família denunciou situação em paciente idoso com traqueostomia
Empresário tenta recurso, mas Justiça mantém bloqueio de bens por golpe de R$ 48 milhões em MS
Empresa prometia lucros exorbitantes em investimentos aos clientes
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.