Relator da CPI rebate Bernal e diz que ele foi eleito para prefeito e não rei de Campo Grande

Na manhã desta quarta-feira (24) o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), voltou a criticar os vereadores que integram a CPI da Inadimplência, criada na Câmara para saber porque ele não pagou fornecedores. Bernal disse que os vereadores perderam o foco e se transformaram em uma agência de cobrança de duas ou três empresas. […]

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Na manhã desta quarta-feira (24) o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), voltou a criticar os vereadores que integram a CPI da Inadimplência, criada na Câmara para saber porque ele não pagou fornecedores. Bernal disse que os vereadores perderam o foco e se transformaram em uma agência de cobrança de duas ou três empresas.

Relator da CPI, o vereador Elizeu Dionízio (PSL) rebateu as acusações do prefeito e criticou a dificuldade dele em prestar contas. “Ele tem dificuldade de prestar informações de tudo que é requerimento. Ele tem dificuldade de prestar informação. Ele esquece que foi eleito para ser administrador de Campo Grande e não um Nero ou um rei”, alfinetou.

O vereador explicou que o prefeito esquece que está em uma democracia onde há poderes que têm a função de fiscalizar. “Vou exercer o poder de fiscalização, ele querendo ou não. O negocio é que ele esta vendo que esta espremendo e vai ter que mexer o corpinho”, analisou.

O relator da CPI afirma não se importar com as provocações do prefeito, de que a Câmara virou agência de cobrança e avalia que, de certa forma, os vereadores são responsáveis por cobrança, já que tem que fiscalizar a aplicação do erário público. Elizeu justifica que o prefeito ainda está devendo informações e precisa prestar esclarecimento para dizer se está ou não ímprobo.

“Tem que prestar esclarecimento onde e com quem está gastando o dinheiro. Ainda não temos documento para saber se ela está regular. Não sei como está. Não sei quem está entregando comida. Ontem uma informação que MDR só entregou até maio. Então, do final de maio, junho e julho, não sabe. Tem que prestar conta a Câmara para saber se está agindo de boa fé ou de má fé, com empresas suspeitas para prestar serviço para Campo Grande.