Puccinelli usa férias como desculpa para não responder a questões polêmicas

O governador André Puccinelli (PMDB) interrompeu as férias nesta segunda-feira (4) para participar da sessão de abertura dos trabalhos da Assembleia Legislativa. Na ocasião, o foi questionado sobre diversos assuntos polêmicos que envolvem o governo dele, mas preferiu utilizar o discurso de que só responderá depois do dia 14 de fevereiro, quando retorna de férias. […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

O governador André Puccinelli (PMDB) interrompeu as férias nesta segunda-feira (4) para participar da sessão de abertura dos trabalhos da Assembleia Legislativa. Na ocasião, o foi questionado sobre diversos assuntos polêmicos que envolvem o governo dele, mas preferiu utilizar o discurso de que só responderá depois do dia 14 de fevereiro, quando retorna de férias.

Ao utilizar o recurso, Puccinelli foi questionado do porquê de estar no evento, já que estava de férias, e preferiu responder a todas as perguntas com a mesma frase feita: “Questões polêmicas só depois do dia 14 de fevereiro”.

Puccinelli foi questionado sobre vários assuntos, incluindo as transferências de recursos feitas sem autorização da Assembleia, retirando dinheiro que seria destinado para atender municípios, sobre o futuro do ex-prefeito Nelsinho Trad (PMDB) e até sobre a candidatura dele para o Senado, mas preferiu se calar.

Contratações

Puccinelli também não falou sobre os inúmeros comissionados demitidos e recontratados no governo dele, bem como abrigados derrotados nas urnas. Ele só comentou o assunto quando indagado sobre assessor de longa data que foi exonerado recentemente. Neste instante, respondeu que a imprensa vive questionando os indicados dele e agora pergunta de assessor exonerado.

O governador recebeu a resposta de que neste caso tratava-se de uma pessoa que realmente trabalhava e com um salário bem menor do que outros indicados dele. “Quer dizer que meus indicados não são bons?”, questionou, recebendo um silêncio como resposta. Constrangido, preferiu dizer que o assessor será bem acomodado.

Desde que anunciou a demissão de 143 comissionados, Puccinelli fez diversas recontratações e efetuou algumas trocas para tentar passar despercebido. O caso mais alarmante foi a substituição do ex-deputado Reginaldo Ferreira (PRB), pela esposa dele, Rosemary Bezerra Ferreira, ambos com o salário que pode ultrapassar a casa dos R$ 7 mil.

O governador também aproveitou as vagas das demissões para abrigar derrotados nas urnas, como a candidata a prefeitura de Corumbá, Solange Alves, candidatos a vereador em Campo Grande, Mariano Cabreira e Waldemir Poppi, e ex-secretários de Nelsinho Trad, Paulo Nahas e Rodrigo Aquino.

Puccinelli só respondeu a questões de interesse dele, como investimentos em sustentabilidade e recursos conquistados para o Estado com a Copa do Mundo. Sobre o assunto, disse que Campo Grande, certamente, estará mais desenvolvida do que Cuiabá quando começar a Copa.

Últimas Notícias

Conteúdos relacionados

prefeito urt eleições