Puccinelli tenta fugir de perguntas e diz que Nelsinho tem que ser julgado pela Justiça
O governador André Puccinelli (PMDB) tentou se esquivar dos escândalos envolvendo o pré-candidato do PMDB ao Governo do Estado, o ex-prefeito Nelsinho Trad (PMDB). Questionado se os problemas da saúde em Campo Grande podem afundar as pretensões de Nelsinho, o governador tentou escapar: “Eu não vou falar de política agora. Já falei e estou repetindo […]
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O governador André Puccinelli (PMDB) tentou se esquivar dos escândalos envolvendo o pré-candidato do PMDB ao Governo do Estado, o ex-prefeito Nelsinho Trad (PMDB). Questionado se os problemas da saúde em Campo Grande podem afundar as pretensões de Nelsinho, o governador tentou escapar:
“Eu não vou falar de política agora. Já falei e estou repetindo a mesma coisa”, fugiu. A reportagem lembrou das várias denúncias contra a administração de Nelsinho, que inclui suspeita de superfaturamento na compra de remédios e até cancelamento de licitações, mas Puccinelli preferiu dizer que enxergou irregularidade.
“Eu não vi. Cadê o juiz dizendo que teve. Puxa vida. Se teve será reprimido. Se não teve, não será reprimido. Há quem esteja dizendo que os remédios comprados são remédios perfeitamente dentro da lei e coisa, então”, defendeu.
A reportagem insistiu, indagando se não há prejuízo em uma compra com o valor tão superior ao da atual gestão, que ultrapassa a marca de 1000%, mas Puccinelli insistiu na defesa. “Vocês que estão dizendo. O juiz que tem que julgá-lo e absolvê-lo ou não”. Pressionado, Puccinelli pediu para reportagem mudar de assunto e falar, por exemplo, da entrega de prêmios que ele fazia na Escola Estadual Waldenir de Barros da Silva, na Moreninha II.
Recentemente, Puccinelli e Nelsinho trocaram farpas após escândalo no tratamento do Câncer em Campo Grande, quando a Polícia Civil e o Ministério Público Estadual, por meio da “Operação Sangue Frio”, denunciou um esquema de privatização, que terminou em casos de superfaturamento e prejuízo aos cofres públicos. Puccinelli defendeu a secretária de Saúde do Estado, Beatriz Dobashi, dizendo que cabe a prefeitura responder pela Saúde em Campo Grande. Já Nelsinho informou que o cancelamento do tratamento de câncer no Hospital Universitário, que acabou concentrado no Hospital do Câncer, teve participação de todos, inclusive de Dobashi, presidente da Comissão Intergestora Bipartite (Cibi/MS).
Denúncias
A Prefeitura Municipal de Campo Grande abriu, aproximadamente, 170 sindicâncias para apurar a existência de superfaturamento em compra de remédios. Caso o preço seja confirmado, os documentos serão encaminhados ao MPE (Ministério Público Estadual) e MPF (Ministério Público Federal) para punir os responsáveis.
O Midiamax revelou que a diferença de preços de 86 medicamentos comprados ou cotados por Nelsinho em 2012 chegou a 1.625%, se comparados as compras da atual gestão. Licitados pela Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau), os medicamentos são destinados aos hospitais e postos mantidos pelo SUS de Campo Grande, e comprados os milhares de unidades, o que significa um custo de milhões de reais.
A variação investigada ocorreu em pregões já efetuados ou que seriam finalizados em 2012, mas foram cancelados por falta de tempo hábil para sua concretização em final de mandato do ex-prefeito.
O secretário de Saúde Ivandro Fonseca citou o exemplo das tiras de glicemias, que em uma das compras da gestão anterior, no total de R$ 1,8 milhão, teve registro de variação de preço de R$ 1,54 a R$ 1,84 para cada tira. Atualmente, Ivandro diz que as mesmas tiras custam de R$ 0,33 até R$ 0,70.
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