Puccinelli planeja dividir a Casa Civil para abrigar Nelsinho no governo

Presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Jerson Domingos (PMDB) informou, nesta quarta-feira (20), a pretensão de o governador André Puccinelli (PMDB) dividir a Casa Civil para abrigar o ex-prefeito Nelsinho Trad (PMDB) no Governo do Estado. “Parece que há uma divisão da Casa Civil, é um projeto que tem que vir para Assembleia, é uma […]

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Presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Jerson Domingos (PMDB) informou, nesta quarta-feira (20), a pretensão de o governador André Puccinelli (PMDB) dividir a Casa Civil para abrigar o ex-prefeito Nelsinho Trad (PMDB) no Governo do Estado.

“Parece que há uma divisão da Casa Civil, é um projeto que tem que vir para Assembleia, é uma medida administrativa, estão estudando, tenho conversado com o Osmar e com o Neno”, contou Jerson. A intenção seria dividir as funções da pasta entre o atual chefe da Casa Civil, Osmar Geronymo, e Nelsinho.

“Parece que o Nelsinho neste contexto, eu não estou afirmando, ocuparia uma secretaria dentro da Casa Civil para assuntos político, então o Nelsinho estaria conversando com os prefeitos, com os vereadores, enfim com a classe política e o Osmar teria outra função”, detalhou Jerson.

Nelsinho é um dos pré-candidatos do PMDB à sucessão do governador. No ano passado, Puccinelli cogitou a possibilidade de dar ao correligionário um cargo de interlocução com os prefeitos para pavimentar sua candidatura nas eleições de 2014.

No jantar de posse da nova direção da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), o governador confirmou que realizará um reforma administrativa no primeiro escalão.

Ele disse que enviará a mensagem ainda este mês à Assembleia para em março tudo estar “prontinho”. Questionando se na reforma estaria reservada uma secretaria a Nelsinho, ele apenas disse que “é possível”.

Aliados no governo

Indagado se aposta em mais mudanças no governo, Jerson afastou outras alterações no setor administrativo, mas não descartou novidades com foco político. “Pode até acontecer (mudanças) se tratando de cargos políticos, mas administrativamente acho muito difícil o André fazer qualquer alteração em seu quadro”, comentou.

Partidos, como o PDT e DEM, vêm pressionando Puccinelli a abrir mais espaço no governo em troca de apoio em 2014. “Não diria para atender pressão política, mas há um comprometimento de todos em substituir espaço antes ocupado por um partido que debandou por um partido com pretensões de se juntar num projeto só”, explicou Jerson Domingos.

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Agência Brasil
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