Puccinelli leva comitiva a Brasília para pressionar resolução de conflito indígena

Deputados, produtores rurais, advogados, representantes da Acrisul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul) e da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária do MS) estiveram na manhã desta terça-feira (19/11) com o governador André Puccinelli, discutindo sobre os conflitos fundiários indígena em Mato Grosso do Sul. Ao fim do encontro, o grupo marcou para […]

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Deputados, produtores rurais, advogados, representantes da Acrisul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul) e da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária do MS) estiveram na manhã desta terça-feira (19/11) com o governador André Puccinelli, discutindo sobre os conflitos fundiários indígena em Mato Grosso do Sul.

Ao fim do encontro, o grupo marcou para o próximo dia 21 uma reunião com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em Brasília. “Vamos esgotar todas as possibilidades para resolver este impasse entre índios e produtores rurais em Mato Grosso do Sul”, informou o líder do governo, deputado Junior Mochi (PMDB), que representará a Assembleia Legislativa.

Os deputados disseram que Cardozo teria pedido para Puccinelli fosse sozinho à reunião. Contudo, o governador resolveu reunir uma verdadeira ‘tropa’ para pressionar a resolução e evitar um iminente derramamento de sangue.

O deputado e produtor rural, Zé Teixeira (DEM), fez questão de rebater as informações de que os fazendeiros estariam fazendo um leilão para armar uma milícia contra os índios. “Não tem nada de milícia. O dinheiro do leilão é para pagar advogado, passagem a Brasília, contratar seguranças e outras despesas”, disse.

Teixeira destacou que a classe produtora está indignada com as invasões nas propriedades rurais, que poderiam ter sido inibidas, uma vez que assinou um Termo de Cooperação com o Estado, autorizando e oferecendo estrutura para as forças estaduais de Segurança Pública a atuar subsidiando e complementando o trabalho da Polícia Federal. No entanto, o deputado afirma que este acordo não saiu do papel.

De acordo com Teixeira, hoje em Mato Grosso do Sul são mais de 120 áreas em conflitos. “Este problema está em discussão há 15 anos e deve ser resolvido exclusivamente pela União. Até hoje nada foi resolvido, pelo contrário, o conflito aumenta a cada dia”, ressaltou. (Com informações da assessoria)

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