O governador (PMDB) reafirmou na manhã desta terça-feira (2) que mesmo com as últimas pesquisas indicando queda na popularidade da presidente Dilma Roussef e um possível segundo turno, se mantém na base de apoio para a recondução da aliança PT e PMDB ao planalto. Para ele, seria interesse e oportunismo abandonar o barco nesse momento. Contudo, se recusou a comentar as medidas adotadas pela presidente após as manifestações e cenários com outros candidatos.

Segundo o governador, o apoio à Dilma não tem nada a ver com questão política, mesmo porque por muito tempo ambos foram oposição um ao outro. “Ela (Dilma) tem sido companheira e boa gerente, então a gente não pode por interesse ser oportunista em um determinado momento”, destacou.

Para manter o apoio, Puccinelli citou que Dilma tem sido ‘boa gerente' para Mato Grosso do Sul, liberando investimentos para a construção da ferrovia e o empréstimo da ordem de R$ 733 milhões no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

“Em MS, tinha algum pelo no ovo que tava enroscando a liberação de recursos, mas ela (Dilma) determinou que se os números (contas) estivessem bons era para liberar. Esse dinheiro nós vamos fazer um MS Forte 2. Prometeu incluir a ferrovia EF Pantanal que vai para Cascavel-PR. Fazer a MS-419. Então eu não estou puxando o saco. Eu vou dizer isso e o povo é que vai decidir”, avaliou.

Questionado sobre o que seria esse ‘pelo no ovo' na liberação de recursos, o governador não se manifestou, reiterando o apoio a Dilma.

Sobre as demais candidaturas à presidência e as medidas adotadas pela presidente após a onda de protestos, o governador se recusou a fazer qualquer analise ou tecer comentários. “Só tenho a dizer que estou com Dilma para 2014. Não teço comentário de mérito. Tem camarada ai que falava do André e estou aqui. Ademais ela podia não me atender, eu fui oposição a ela até pouco tem atrás”, finalizou.