O PROS (Partido Republicano da Ordem Social) em MS filiou 62 vereadores no estado até o último dia 24 de outubro, quando encerrou a ‘janela’ que permite o troca-troca entre siglas, sem que o político perca o mandato. O balanço foi feito pelo deputado estadual, Osvane Ramos (PROS). Outro novo partido que já está aguardando a liberação da ‘janela’ pela Justiça Eleitoral, de olho em novos filiados, é o PEN (Partido Ecológico Nacional).

Osvane disse que o PROS atraiu 62 vereadores, mas não sabe de quantos municípios do estado, já que o balanço ainda não está finalizado. Conforme o parlamentar, todos os que se filiaram não perderam mandato, graças a janela que possibilita esse ‘troca-troca’ de partidos, para composições de novas legendas.

“A janela tem 30 dias. A nossa venceu no dia 24 de outubro e com seguimos atrair 62 vereadores. E só não conseguimos mais porque não tinha prazo maior. Só da minha articulação, pra se ter uma ideia, tinha outros 13 interessados em entrar para PROS”, contou.

Já o deputado Lídio Lopes (PEN) declarou que está ansioso aguardando a liberação da Justiça eleitoral para começar as filiações. “Estamos aguardando. Mas já conversamos com bastante gente e vamos fazer convites, falar com maior número de parlamentares, destacando a importância desse novo partido em abrir espaço político”, disse.

Lídio contabilizou que o PEN tem como meta atrair pelo menos 40 vereadores, para que no ano que vem consiga eleger um mínimo de dois deputados estaduais. Questionado se em Campo Grande poderia surgir um convite para o vereador Waldecir Chocolate (PP), que tem pedido de expulsão do partido, o parlamentar preferiu não entrar em detalhes. “Se ele quiser vir, estaremos de portas abertas. O convite se estenderá a todos”, declarou.

Expulsão

Lídio, assim como Paulo Matos e Pedro Antunes Braga, foi expulso do PP – partido presidido pelo prefeito Alcides Bernal em MS – sob acusação de infidelidade partidária nas eleições de 2012. O diretório entendeu que o trio trabalhou em prol da campanha de Edson Giroto (PMDB).

Já Chocolate, após ser colocado no sereno durante meses por Bernal, votou a favor da abertura da comissão processante que pode cassar o mandato do prefeito e em retaliação teve sua esposa demitida e um pedido de expulsão do PP protocolizado no partido.