Presidente do DEM critica individualismo de Puccinelli e diz que PMDB e PT representam o velho
O presidente estadual do DEM, Luiz Henrique Mandetta (DEM), revelou que não se empolga com a proposta feita pelo governador André Puccinelli (PMDB), de oferecer os cargos de vice-governador e de primeiro suplente nas coligações para a eleição de 2014. O deputado lembrou que as promessas do governador não apaga a insatisfação do partido com […]
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O presidente estadual do DEM, Luiz Henrique Mandetta (DEM), revelou que não se empolga com a proposta feita pelo governador André Puccinelli (PMDB), de oferecer os cargos de vice-governador e de primeiro suplente nas coligações para a eleição de 2014. O deputado lembrou que as promessas do governador não apaga a insatisfação do partido com a falta de espaço do PMDB para aliados.
“O que afasta os partidos do projeto do PMDB é que pede apoio para os partidos, para os quadros dos partidos, tempo de televisão, a solidariedade, mas governa sozinho. O DEM não se sente parte deste governo da atual administração do Estado”, criticou.
Mandetta afirma que não se trata de cargo ou posição em chapa, mas na discussão de ideias que possam ser contempladas o fazer eco no Governo. Ele cita o exemplo do deputado estadual Zé Teixeira (DEM), considerado por ele uma referência no agronegócio e que está totalmente fora da administração, assim como outros quadros da área da saúde, trânsito e mobilidade urbana.
“Não queremos participar apenas com nomes, mas na execução do projeto, para honrar em praça pública o voto que tem. Este tipo de aliança não nos interessa. Nós não temos nenhuma ligação com o governo”, afirmou. Na avaliação de Mandetta, a declaração de Puccinelli está fora do tempo e do espaço. “Deve estar balançando a moita para ver se sai alguém. O DEM está cada dia mais distante”, concluiu.
Mandetta vê uma proximidade maior do DEM com o PSDB e aposta no espaço a ser dado para mudanças: “Acho que já há espaço para surgimento de algo novo. PT e PMDB representam o velho e ultrapassado e o novo sempre vem”, analisou.
Na avaliação do deputado, a oposição não se fortalece com a queda na aprovação da presidente Dilma Rousseff (PT), mas no recado dado nas ruas. “A população não suporta mais as práticas ultrapassadas”, finalizou.
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