PMDB de Mato Grosso do Sul fica proibido de fazer propaganda política em 2013

Os pré-candidatos do PMDB ao Governo Estado, ex-prefeito Nelsinho Trad e a vice-governadora Simone Tebet, receberam uma notícia nada boa na tarde desta quinta-feira (28). Em sessão extraordinária, o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE/MS) indeferiu o pedido de propaganda eleitoral do PMDB no Estado. Com isso, o partido não poderá fazer […]

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Os pré-candidatos do PMDB ao Governo Estado, ex-prefeito Nelsinho Trad e a vice-governadora Simone Tebet, receberam uma notícia nada boa na tarde desta quinta-feira (28). Em sessão extraordinária, o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE/MS) indeferiu o pedido de propaganda eleitoral do PMDB no Estado. Com isso, o partido não poderá fazer propaganda na rádio e na televisão durante o ano de 2013.

Por maioria dos votos, 4 a 1, a Justiça Eleitoral considerou que o partido desrespeitou a lei ao não informar o TRE-MS até o prazo legal, no dia 1º de dezembro de 2012, os dias de inserção da propaganda política do partido. O partido só apresentou as datas no dia 14 de janeiro de 2013.

O relator do processo, juiz eleitoral Hélio Stable, considerou que o desrespeito ao prazo não trouxe prejuízo para os outros partidos, mas o voto foi rejeitado pelos demais. Com a determinação da Justiça, o PMDB não poderá fazer 18 dias de propaganda, em um total de 40 minutos no ano de 2013. O partido faria seis inserções diárias de três minutos no primeiro semestre e 4 inserções diárias de dois minutos no segundo semestre.

Em crise, com briga para decisão de candidatura e com a possibilidade de nem ter candidatura própria, o partido recebeu mais um golpe. É válido lembrar que no dia 1º de dezembro, quando venceu o prazo, o partido estava em meio a uma guerra para escolher o novo presidente.

A briga só terminou quando o partido conseguiu fazer Esacheu Nascimento desistir da disputa e elegeu o deputado estadual Junior Mochi presidente. A saída de Esacheu era um exigência de Nelsinho, que ameaçou deixar o partido se ele permanecesse. A saída de Nelsinho ainda é cogitada por muitos, que acreditam que ele vai se retirar caso não seja o escolhido para a disputa do Governo do Estado.

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