Pesquisa aponta que só 33% dos eleitores que votaram em Bernal repetiriam o voto

Eleito com expressiva vantagem, Bernal saiu das urnas fortalecido e com a promessa de promover mudanças. No entanto, dos entrevistados que votaram nele, dois terços não confirmam que votariam de novo hoje.

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Eleito com expressiva vantagem, Bernal saiu das urnas fortalecido e com a promessa de promover mudanças. No entanto, dos entrevistados que votaram nele, dois terços não confirmam que votariam de novo hoje.

Eleito com 62,55% dos votos e a promessa de fazer a mudança e a diferença na gestão de Campo Grande, o prefeito Alcides Bernal perdeu dois terços dos eleitores que declaram ter votado nele no segundo turno, em 2012, segundo pesquisa Ibrape, contratada pelo Midiamax.

O levantamento registra que, dos eleitores que votaram em Bernal no segundo turno, apenas 33% repetiriam o voto, enquanto 47% se declararam arrependidos. 20% afirmaram não saber como votariam se a eleição fosse hoje.

Há poucos dias, o governador André Puccinelli, cujo grupo político perdeu a hegemonia no comando da prefeitura, afirmou que “Bernal não se elegeria se a eleição fosse hoje. Pelo que eu vi nas pesquisas, não ganharia. Pode perguntar à população”, disse.

O prefeito enfrenta reclamçãoes de falta de gestão e é alvo de  investigações por falta e má qualidade da merenda, suspensão do pagamento de fornecedores, demora na nomeação de secretários, suspeitas de irregularidades em licitações e contratações por contrato.

Essas denúncias originaram Comissão de Investigação de Contratos na Câmara de Vereadores e o relatório produzido resultou em abertura de Comissão Processante que tem poderes para cassar o mandato do prefeito. Bernal também terá que responder a investigação na Contoladoria Geral da União. E ajustiça examina pedido de afastamento do prefeito, decorrente de ação popular interposta na Câmara Municipal.

O Ibrape realizou 442 entrevistas entre os dias 21 e 24 de outubro, com cidadãos com idade igual ou superior a 16 anos, observando cotas amostrais por sexo, faixa etária, formação escolar, rendimento mensal, religião, atividade e localização geográfica ( Centro, Norte, Sul, Leste e Oeste). A margem de erro é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos.

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