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Política

Na reta final para escolha, PMDB enfrenta racha do grupo de Simone contra Nelsinho

Vice-presidente defende a antecipação do anúncio para liberar Nelsinho ou qualquer filiado que optar por mudar de sigla.
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Vice-presidente defende a antecipação do anúncio para liberar Nelsinho ou qualquer filiado que optar por mudar de sigla.

O PMDB afirma que até o final do ano deve anunciar quem será o candidato do partido na sucessão de André Puccinelli (PMDB). Porém, até a chegada do anúncio, as brigas internas devem movimentar o partido, que já apresenta divisão entre os que preferem Simone Tebet (PMDB) e quem faz campanha por (PMDB).

Embora alguns prefiram dizer que não há racha, a disputa é tão grande que faz lideranças declararem preferência por um ou outro. O ex-presidente e atual vice-presidente estadual do PMDB, Esacheu Nascimento, chegou a encaminhar uma carta para todos os diretórios municipais recomendando a escolha de Simone Tebet para o Governo do Estado.

“Hoje não sou presidente e como membro da executiva estadual tenho o direito de me manifestar. Não podemos ficar esperando que as coisas aconteçam de forma a não ter condição de apoiar o candidato. Estou recomendando a Simone porque precisamos de alguém com boa avaliação administrativa, mas que seja referência partidária”, justificou.

Recentemente, o presidente do PMDB, Junior Mochi, informou que Nelsinho Trad tem uma ligeira vantagem na disputa com Simone, o que Esacheu não concorda. “Não sei com que ele conversou, mas com quem eu falei a preferência é pela Simone. Visitei todos os municípios nos últimos três anos e é um nome que tem receptividade entre os dirigentes. É mulher, competente administrativamente, como demonstrou , e tem uma vida partidária de muitos anos”, avaliou.

Esacheu defende o anúncio do nome do candidato até setembro de 2013, antes que vença o prazo para que um candidato possa trocar de partido. “Penso que esta definição deva ocorrer já, até para possibilitar movimentações. Se não está contente, um filiado tem condição de mudar de partido”, explicou. O vice-presidente do PMDB não acredita na aposentadoria de Puccinelli e não descarta a possibilidade de uma dobradinha com Simone.

Em entrevista ao Midiamax na sexta-feira (19) o governador disse ao Midiamax que em abril, quando termina o prazo para desincompatibilizar, se for candidato ao Senado, a população vai saber se ele “mentiu” ou não. Porém, para conseguir fazer valer a palavra dada, o governador terá que convencer o partido, que tem até adiado a escolha do candidato por conta da indefinição. Os filiados entendem que a candidatura de Puccinelli é essencial para o partido conseguir uma chapa forte para não perder o comando do Estado.
Briga antiga
A defesa da candidatura de Simone provocou a queda de Esacheu da presidência do PMDB. Irritado, Nelsinho ameaçou deixar a sigla caso ele não saísse, abrindo uma crise no partido. A briga só terminou quando Puccinelli entrou na negociação e convenceu Esacheu a desistir da candidatura, compondo uma chapa com Mochi.

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