Na contramão de Puccinelli, Delcídio diz que ônibus do PT tem bastante espaço para aliados
Pré-candidato do PT ao Governo do Estado, o senador Delcídio do Amaral pretende seguir caminho diferente do proposto ao PMDB pelo governador André Puccinelli (PMDB). Enquanto o peemedebista aconselha o partido a lançar candidato ao Governo do Estado e ao Senado, liberando vice e suplência para os aliados, Delcídio fala em abrir espaço seja no […]
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Pré-candidato do PT ao Governo do Estado, o senador Delcídio do Amaral pretende seguir caminho diferente do proposto ao PMDB pelo governador André Puccinelli (PMDB). Enquanto o peemedebista aconselha o partido a lançar candidato ao Governo do Estado e ao Senado, liberando vice e suplência para os aliados, Delcídio fala em abrir espaço seja no Senado ou no posto de vice.
“O projeto nosso é amplo. Costumo dizer que no meu ônibus tem bastante lugar. É um projeto amplo para o Estado e que olha todos os segmentos, respeitando o programa de todos os partidos, que podem somar para apresentar um projeto coerente e que atenda dos jovens a terceira idade”, justificou.
Delcídio explica que esta postura só é possível porque o PT compreende a necessidade de dar espaço para aliados. “Ao contrário do que muitos apostaram, mais uma vez o PT demonstra equilíbrio, responsabilidade com o partido e grande maturidade”, analisou.
A decisão de abrir espaço para aliados parte principalmente do ex-governador Zeca do PT, que sempre defendeu uma aliança com outros partidos. Diferente de outras épocas, quando rachavam o partido, Zeca e Delcídio demonstram sintonia e conseguiram resolver o último impasse que atormentava a sigla: a escolha do novo presidente. Em consenso, a dupla escolheu o prefeito de Corumbá, Paulo Duarte, para presidente, acabando com a expectativa de racha perto da eleição.
O PMDB vive situação diferente do PT. A menos de um ano das convenções, o partido continua indeciso, sem saber se indica a vice-governadora Simone Tebet (PMDB) ou o ex-prefeito Nelsinho Trad (PMDB) para o Governo do Estado. Uma das saídas é respeitar a preferência de Nelsinho pelo Governo e de Simone para o Senado. Porém, a decisão traria prejuízo justamente na busca por aliados, já que partidos como DEM e PSDB demonstram que não querem ser coadjuvantes na disputa em 2014, ficando só com o posto de suplente ou vice.
Na última eleição que o PMDB disputou o Governo do Estado e o Senado acabou optando por chapa pura, com Puccinelli e Simone de governador e vice e Waldemir Moka (PMDB) na vaga de senador, com Antonieta Trad (PMDB) de primeira suplente. Os aliados ficaram apenas com a segunda suplência, dada a Gino José Ferreira, do DEM de Dourados.
O PMDB também esbarra na indefinição sobre o futuro do governador André Puccinelli, que afirma não ter interesse em disputar o Senado. Lideranças do partido não aceitam a aposentadoria e tentam convencê-lo, o que adia ainda mais a indefinição, já que ele tem até abril para pedir afastamento para a disputa.
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