Membro do diretório nacional do PT é contra aliança de Delcídio com PMDB e PSDB
O responsável pelas relações internacionais do PT na América Latina, Valter Pomar, visitou o Midiamax nesta sexta-feira (10) e falou da difícil situação do pré-candidato do PT ao Governo do Estado, Delcídio do Amaral (PT), para fechar alianças. O senador tem dificuldade de fechar uma aliança com o PMDB, pelo antagonismo do partido com André […]
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O responsável pelas relações internacionais do PT na América Latina, Valter Pomar, visitou o Midiamax nesta sexta-feira (10) e falou da difícil situação do pré-candidato do PT ao Governo do Estado, Delcídio do Amaral (PT), para fechar alianças. O senador tem dificuldade de fechar uma aliança com o PMDB, pelo antagonismo do partido com André Puccinelli (PMDB), e com o PSDB, que tem candidato para disputar com Dilma Rousseff (PT) a presidência, no caso Aécio Neves (PSDB).
Questionado sobre o impasse, Valter Pomar disse que não há uma posição oficial do partido sobre a questão. Porém, opinou que o melhor para o senador seria não se aliar ao PMDB e ao PSDB, o que beneficiaria a candidatura dele e da presidente.
“Não faz sentido uma aliança com Azambuja (senador Reinaldo Azambuja-PSDB) que disputa a eleição nacional . Já o PMDB tem uma trajetória diferente no Estado. Uma aliança com estes partidos levaria a um conflito do programa do partido, na base social e eleitoral”, avaliou.
Pomar diz estar convencido de que Delcídio pode vencer com o apoio de Dilma e resgatando as ações positivas do governo de Zeca do PT. “O melhor para o Delcídio é não se aliar no primeiro turno nem com o PSDB e nem com o PMDB. Passa a impressão de que o candidato só é bom com o apoio dos outros. O Delcídio não deve perder tempo com uma engenharia que só confunde as pessoas”, opinou.
O membro do diretório nacional lembra de experiências negativas na aliança do PT com o PSDB em Belo Horizonte e no Acre. Ele se recorda que em Belo Horizonte o PT vinha de uma administração de oito anos e resolveu apoiar o PSB, em parceria com Aécio Neves. A união causou revolta dos militantes, que não apoiaram o candidato, que quase perdeu a eleição. Já no Acre o PT fez uma aliança com o PSDB e, segundo Pomar, quase perdeu a eleição por acomodação e enfraquecimento do perfil. “As alianças com o PSDB foram um desastre eleitoral e programático para o PT”, concluiu.
Encontro
Durante evento nesta noite, no Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública, em Campo Grande, Valter Pomar vai levar aos filiados um balanço de 10 anos do governo do PT no Brasil, com ênfase na questão internacional.
Pomar vai relatar aos filiados a diferença entre as ações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e dos presidentes petistas, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff (PT) no que se refere a política internacional.
“O governo do Fernando Henrique era subordinado aos interesses dos Estados Unidos. A Dilma e o Lula priorizam os interesses nacionais. Tudo o que o Fernando Henrique fez foi para acomodação e submissão na aliança com os interesses dos Estados Unidos”, criticou. O Evento será aberto ao público e começa as 19 horas.
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