Cassado por suposta compra de votos, o presidente da Câmara Municipal, vereador Mário César (PMDB) foi à sessão desta terça-feira (25) e avaliou como “uma ironia do destino” a Casa de Leis cogitar a cassação do prefeito (PP) e, no final das contas, ele acabar sem mandato. “É uma ironia do destino, mas fazer o que”, disse.

Ele, no entanto, declarou-se tranquilo e adiantou recorrer da decisão. “Tenho prazo de 10 dias para recorrer”, comentou. Mário César ainda disse que nada o impede de seguir normalmente frequentando as sessões. A decisão judicial, no entanto, prevê afastamento imediato. A sessão de hoje é presidida por Paulo Siufi (PMDB).

O vereador ainda declarou-se surpreso com a cassação e disse que ficou sabendo da decisão por meio de reportagem do Midiamax. “Confesso que não esperava, havia contrato com o posto e MPE não fez nenhuma consideração”, comentou.

Conforme a sentença da juíza da 35ª Zona Eleitoral, Elisabeth Rosa Baisch, ficou comprovado, por meio de investigação da Polícia Federal, que Mário César pagou R$ 55,00, o equivalente a 20 litros de gasolina, para o auxiliar de departamento pessoal, André Cabanha Paniago Almada, colocar o adesivo grande do candidato em seu Fiat Palio.