Divididos entre Nelsinho e Bernal, partidos racham na Câmara de Campo Grande

Após 119 dias da administração de Alcides Bernal (PP) a oposição raivosa começa a se ruir na Câmara de Campo Grande e vereadores ligados ao grupo do ex-prefeito Nelsinho Trad (PMDB) começam a esquecer a rivalidade da eleição para agir de maneira independente, afastando-se do grupo oposicionista que até então mandava e desmandava na Casa. A liberdade […]

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Após 119 dias da administração de Alcides Bernal (PP) a oposição raivosa começa a se ruir na Câmara de Campo Grande e vereadores ligados ao grupo do ex-prefeito Nelsinho Trad (PMDB) começam a esquecer a rivalidade da eleição para agir de maneira independente, afastando-se do grupo oposicionista que até então mandava e desmandava na Casa.

A liberdade anunciada por seis vereadores: Paulo Siufi (PMDB), Dr. Jamal (PR), Alceu Bueno (PSL), Carlão (PSB), Paulo Pedra (PDT) e Edson Shimabukuro (PTB), deixou alguns oposicionistas de queixo caído e partidos caminhando em lados opostos na Câmara.

O grupo chamado de “G6” tem como proposta a independência, mas muitos falam que se trata de uma “sub-base” do prefeito, que não pode se declarar aliada por questões partidárias, já que Siufi, Jamal e Alceu Bueno têm colegas de partido que fazem oposição a Alcides Bernal.

O caso do vereador Paulo Siufi é o mais complicado no trio. Primo do ex-prefeito Nelsinho Trad (PMDB) e filiado ao PMDB, ele lidera o racha entre partidos. Após perder a presidência e não ser indicado nem para ser líder do PMDB, Siufi age de forma independente na Câmara. Quando questionado sobre a atitude, Siufi faz questão de justificar com críticas ao líder do partido, governador André Puccinelli (PMDB), lembrando que ele não é dos mais fieis.

Dr. Jamal e Alceu Bueno também andam em lados opostos aos colegas de partido. Jamal sempre deixou claro que trabalharia para ajudar o prefeito a administrar, enquanto Grazielle Machado (PR) participa do grupo que tem dificultado a administração na Câmara, com ameaças de derrubar secretários e até obrigar o prefeito a visitar a Casa.

Grazielle é aliada ao vereador Elizeu Dionízio (PSL), que por questões mais pessoais, também é oposição a Bernal. Elizeu é ex-assessor do deputado Lídio Lopes, que ficou sem partido após ser expulso do PP por Alcides Bernal. Elizeu chegou a pedir para o prefeito manter Lídio no partido, mas o pedido foi negado, criando um antagonismo entre o parlamentar e o chefe do Poder Executivo.

Os vereadores afirmam que não há problemas na divisão e sustentam que os partidos dão liberdade para legislar como desejarem. Porém, os que ainda permanecem na oposição, preferem aguardar as votações de projetos para ver como se comportarão os colegas de partido.

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