Dívida ativa do Município deve dobrar após primeiro ano da administração de Bernal

O prefeito Alcides Bernal (PP) não está tendo o mesmo desempenho que o antecessor, Nelsinho Trad (PMDB), no quesito “arrecadação de impostos”. A Lei Orçamentária enviada à Câmara pela prefeitura revela que a previsão para 2014 é de que a dívida ativa passe de R$ 4,9 milhões, registrado de 2012 para 2013, para R$ 10 […]

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O prefeito Alcides Bernal (PP) não está tendo o mesmo desempenho que o antecessor, Nelsinho Trad (PMDB), no quesito “arrecadação de impostos”. A Lei Orçamentária enviada à Câmara pela prefeitura revela que a previsão para 2014 é de que a dívida ativa passe de R$ 4,9 milhões, registrado de 2012 para 2013, para R$ 10 milhões, de 2013 para 2014.

Os dados revelam uma preocupação externada pelos vereadores quase que diariamente na Câmara de Campo Grande. Eles alegam que a cidade está parada porque a Semadur, secretaria de Desenvolvimento e diversas outras não funcionam como deveria.

O presidente da Câmara de Campo Grande, Mário César (PMDB), avalia que os números são alarmantes, mas perfeitamente justificáveis, diante da ineficiência da administração, em um problema que é mais de gestão do que de inadimplência dos contribuintes.

“Primeiro, pela dificuldade de poder pagar. O contribuinte chega na secretaria e não tem senha, não sabe onde é, em qual fila que entra. Eles estão dificultado para o contribuinte pagar. Segundo, porque não tem quem cobre”, analisou.

Além das falhas técnicas, Mário cita como principal problema a falta de retorno da administração ao imposto pago pelo contribuinte. Ele entende que muitas pessoas deixam de pagar porque não têm uma serviço eficiente. “Se não tem uma gestão com serviço eficiente, não paga. A Alemanha tem a carga tributária mais alta do mundo e lá funciona tudo, porque paga e tem contrapartida”,concluiu.

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