De Bernal a Betina Siufi, vários escaparam de situações difíceis com atestados em MS
A ex-diretora do Hospital do Câncer foi flagrada nesta semana malhando por duas horas seguidas e deixou a academia dirigindo ela mesma um automóvel BMW X1. Assim como Bernal, ela escapou de embaraço com atestado meses atrás.
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A ex-diretora do Hospital do Câncer foi flagrada nesta semana malhando por duas horas seguidas e deixou a academia dirigindo ela mesma um automóvel BMW X1. Assim como Bernal, ela escapou de embaraço com atestado meses atrás.
Além do prefeito Alcides Bernal (PP), outras pessoas também já apresentaram atestados médicos como justificativa para não comparecer em oitivas, depoimentos e outras situações constrangedoras em Campo Grande.
Mesmo sendo visto trabalhando, o prefeito alegou que não poderá depor à Comissão Processante, não pela cirurgia oftalmológica justificada no atestado, mas sim para ‘evitar o estresse’.
À CPI da Saúde, Betina Siufi enviou um atestado médico há três meses para não depor. À época foi cogitado que ela estaria com câncer, mas o motivo do tratamento em São Paulo “por tempo indeterminado” conforme justificado, nunca foi revelado.
Apesar disso, a ex-administradora do Hospital do Câncer, investigada também pela Operação Sangue Frio, foi vista nesta semana malhando em uma academia da Capital.
“Ela está fazendo ginástica porque o médico mandou”, afirmou o advogado de Betina, Renê Siufi. A jovem malhou por duas horas seguidas e deixou o local dirigindo ela mesma um automóvel BMW X1.
Betina participaria de uma acareação, que foi adiada por mais de uma vez na Câmara, com seu próprio pai, o ex-diretor do Hospital, Adalberto Siufi, acusado de ser um dos atores principais do esquema de desvio de verba pública do hospital e o atual diretor do Hospital do Câncer, Carlos Coimbra.
Outro atestado que “blindou” um depoimento à Comissão Processante foi apresentado pela coordenadora da Cecom (Central de Compras) da Prefeitura de Campo Grande, Gislaine do Carmo Penzo Barbosa.
Dois dias antes de depor, ela enviou atestado assinado por um neurologista alegando que estava com enxaqueca crônica e que ficaria de repouso por oito dias. Gislaine é a responsável pelo setor que vários depoentes alegaram à Processante ser o responsável por respostas negadas.
Já à CPI do Calote, o proprietário da empresa Mega Serv, Marcos Marini, também faltou a um depoimento alegando problemas de saúde. A Mega Serv foi contratada emergencialmente por R$ 4,5 milhões, para realizar o serviço de limpeza em postos de saúde e denunciada pelos vereadores como uma contratação irregular, corroborada pelo parecer da OAB/MS.
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