Com ataques a rivais, PMDB e aliados lançam candidatura em Sidrolândia

Com uma série de ataques aos rivais do PSDB, o PMDB lançou oficialmente, no início desta semana, a candidatura de Acelino Cristaldo à Prefeitura de Sidrolândia em confronto com o produtor rural Ari Basso (PSDB). Um dos discursos mais inflamados foi o do vereador Davi de Moura Olindo (PR). O parlamentar, já conhecido por suas […]

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Com uma série de ataques aos rivais do PSDB, o PMDB lançou oficialmente, no início desta semana, a candidatura de Acelino Cristaldo à Prefeitura de Sidrolândia em confronto com o produtor rural Ari Basso (PSDB).

Um dos discursos mais inflamados foi o do vereador Davi de Moura Olindo (PR). O parlamentar, já conhecido por suas posições polêmicas, usou termos como “filhinhos de papai”, “sem vergonhas” e “paladino da moralidade” para atacar o lado tucano.

“Não é possível que o apoio do governador (André Puccinelli) nesse momento vá nos tornar inferior a eles. Somos poderosos. Alistem-se como voluntários, e não como aqueles sem vergonhas que ganham na prefeitura”, atacou.

Em um comício que reuniu centenas de pessoas, o PMDB trouxe nomes de peso para alavancar Acelino. Estiveram no palanque os deputados estaduais Paulo Corrêa (PR), Mara Caseiro (PtdoB), Marquinhos Trad (PMDB), Júnior Mocchi (PMDB), Felipe Orro (PDT), além do secretário de Habitação e Cidades, Carlos Marun (PMDB), e do governador André Puccinelli.

Outro que adotou um discurso contundente foi o ex-deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT), derrotado nas eleições em Campo Grande quando foi vice na chapa de Edson Giroto (PMDB).

O pedetista, que até pouco tempo trocava farpas com Puccinelli, disse que o PSDB é “contra” senadores, governador, Assembleia Legislativa e Câmara Federal. Ele, no entanto, não citou que os tucanos têm maioria na Câmara Municipal de Sidrolândia. “Ou nós gostamos de Sidrolândia, ou nós entregamos para eles”, criticou.

Paulo Corrêa também partiu para o ataque. “Uma cidade que tem metade do povo vivendo em assentamento, que tem três aldeias indígenas, é diferente. Não é uma cidade para ser administrada por latifundiário”, disse, após, minutos depois, se contradizer e mudar o discurso. “Nós não vamos falar do outro lado, vamos esquecer. Vamos tocar nossa campanha e ganhar o voto na moral”, amenizou.

As críticas do bloco encabeçado pelo PMDB não foram bem vistas por alguns presentes. Uma dona de casa que não quis se identificar criticou a postura do grupo. “Se fosse para ouvir falar do Ari (Basso, candidato do PSDB), eu tinha ido ao comitê dele”, resumiu.

Mal-estar

Num discurso de cerca de 15 minutos, o governador André Puccinelli evitou ataques ao PSDB, no entanto, causou mal-estar em parte do público ao fazer uma brincadeira com as comunidades indígenas de Sidrolândia, que tem três aldeias.

Enquanto falava sobre as patrulhas mecanizadas que já entregou no município, o chefe do Executivo Estadual lembrou o débito que ainda tem com os índios de uma maneira pouco convencional.

“Eu só pude dar 11 patrulhas (para os assentamentos), mas ainda estou em débito nas outras 12 para completar uma para cada assentamento. Eu dei só duas patrulhas mecanizadas para os indígenas, a do Córrego do Meio e Lagoinha, mas, pelo tamanho das aldeias, e porque esse pessoal, os índios não usam anticoncepcional, então é uma ‘indiarada’ danada. Eu vou ter que dar mais duas para as aldeias”, disse, em tom de brincadeira.

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