Chefe das licitações de Nelsinho ganha cargo no governo de Puccinelli

O ex-diretor geral da Central de Compras da administração de Nelsinho Trad (PMDB), Bertholdo Figueiró Filho, recebeu um cargo na secretaria de Administração do governo de André Puccinelli (PMDB). A indicação para o cargo comissionado DGA-4 foi publicada na edição do Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (24). Chefe de Compras de Nelsinho, Bertholdo Fiqueiró […]

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O ex-diretor geral da Central de Compras da administração de Nelsinho Trad (PMDB), Bertholdo Figueiró Filho, recebeu um cargo na secretaria de Administração do governo de André Puccinelli (PMDB). A indicação para o cargo comissionado DGA-4 foi publicada na edição do Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (24).

Chefe de Compras de Nelsinho, Bertholdo Fiqueiró responde a uma investigação do Ministério Público sobre uma suspeita de fraude em contratos com uma fábrica de móveis de Campo Grande. O dono da fábrica e o diretor da Central de Compras de Nelsinho são suspeitos de terem montado editais com o intuito de favorecer a empresa nas licitações para compras de móveis nas secretarias de Saúde e Educação em Campo Grande.

Desde que o PMDB perdeu a hegemonia de 20 anos em Campo Grande, a Câmara e o Governo do Estado garantem emprego a vários exonerados. Puccinelli já abrigou Nelsinho em uma secretaria, Paulo Nahas em um posto de DGA Especial e Rodrigo Aquino na Empresa de Serviços Agropecuários de Mato Grosso do Sul (Agrosul).

Outros órfãos da prefeitura foram encaixados nas assessorias de vereadores ligados ao grupo de Nelsinho Trad e André Puccinelli. O ex-diretor da Agência de Regulação de Serviços Públicos de Campo Grande, Marcelo Amaral, agora assessora o vereador Otávio Trad (PTdoB), sobrinho de Nelsinho. Ex-vice-prefeito e agora vereador, Edil Albuquerque (PMDB) também levou vários servidores do cerimonial de Nelsinho para a Câmara

No início do ano Puccinelli exonerou 137 dos mais de 1.800 comissionados do Governo do Estado. Porém, já recontratou vários deles. Algumas vagas foram preenchidas por candidatos derrotados na eleição de 2012. É o caso da ex-vereadora Magali Picarelli (PMDB), Mariano Cabreira, Waldemir Poppi e a candidata derrotada na prefeitura de Corumbá, Solange Ohara.

Em entrevista ao Midiamax, Puccinelli admitiu que paga salário de até R$ 4.873,01 para comissionados trabalharem apenas quatro horas diárias. Um salário de DGA-1, por exemplo, é de R$ 4,8 mil, mas pode passar de R$ 7 mil por conta dos 60% de representação.

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