Câmara não para atividades em recesso e operações financeiras de Bernal serão analisadas, diz presidente
Após ser questionado sobre como ficam as atividades da Câmara Municipal durante o recesso, o presidente da Casa de Leis, Mário César (PMDB), disse nesta terça-feira (16) que os trabalhos não vão parar. Segundo ele, a CPI do Calote, instaurada para verificar se o poder executivo vem cumprindo com o pagamento de empresas prestadoras de […]
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Após ser questionado sobre como ficam as atividades da Câmara Municipal durante o recesso, o presidente da Casa de Leis, Mário César (PMDB), disse nesta terça-feira (16) que os trabalhos não vão parar. Segundo ele, a CPI do Calote, instaurada para verificar se o poder executivo vem cumprindo com o pagamento de empresas prestadoras de serviços continuará trabalhando. A possível instauração de uma comissão processante que analisará improbidade administrativa cometida por parte do prefeito, ao ultrapassar o limite máximo permitido pela lei orçamentária – 5%, também não será paralisada.
Mário César informou que a partir de amanhã, quando se inicia o recesso parlamentar, as comissões formadas vão funcionar normalmente. “As comissões vão se reunir e analisar que encaminhamentos vão ser tomados em relação a CPI do Calote, a possível improbidade administrativas e as ofensas feitas pelo prefeito aos vereadores. Mas, tudo será feito de maneira pragmática. Já se está discutindo há muito tempo e isso não vai parar”, disse.
Para o presidente, infelizmente o conjunto de coisas que vem se afunilando (as ações do poder executivo) podem levar sim a abertura do processo de cassação. Segundo ele, não esperava que as coisas chegassem a esse ponto. “Demos um tempo, pedimos mudança comportamental do executivo. O que não aconteceu”, reclamou.
Diante disso, não há alternativa senão uma tomada de atitude, até porque, segundo o presidente, o MPE (Ministério Público Estadual) está cobrando que a Câmara faça alguma coisa.
Entretanto, lembra que qualquer posição que venha a ser tomada será feita por meio de respaldo técnico, jurídico e da decisão da maioria. Sem esquecer da população, que tem que se conscientizar para que não pareça perseguição. “Não se trata de suposição, nem tão pouco complô ou Triângulo das Bermudas como já foi dito”, criticou, lembrando que tudo que será feita é pelo bem de Campo Grande.
Líder do prefeito na Casa de Leis, o vereador Alex do PT, afirmou que é prematuro fazer uma avaliação de tudo. Dizer que ultrapassou ou não a lei orçamentária sem antes saber se houve aumento da arrecadação. “No meio do ano, o prefeito pode informar se houve aumento de arrecadação e alterar o limite da lei orçamentária”, defendeu.
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