Câmara de vereadores quer investigar critérios de distribuição de casas populares

A dificuldade que diversas famílias de baixa renda de Campo Grande enfrentam para ser contempladas com uma casa popular será investigada pela Câmara de Vereadores. Um requerimento foi apresentado ontem (14) na Casa e pede à prefeitura informações sobre os critérios adotados para beneficiar os cadastrados da EHMA (Agência Municipal de Habitação), além de um […]

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A dificuldade que diversas famílias de baixa renda de Campo Grande enfrentam para ser contempladas com uma casa popular será investigada pela Câmara de Vereadores.

Um requerimento foi apresentado ontem (14) na Casa e pede à prefeitura informações sobre os critérios adotados para beneficiar os cadastrados da EHMA (Agência Municipal de Habitação), além de um cronograma detalhado das futuras distribuições de casas. O documento também solicita dados sobre quantas casas serão distribuídas este ano e em quais bairros.

O problema da demora em ter acesso a uma casa é reivindicação antiga da população. Muita gente passa anos inscrita até ser contemplada – alguns têm cadastro há anos, e até hoje pagam aluguel incompatível com a renda ou dependem da ajuda de familiares para ter onde morar.

O autor do requerimento, o vereador Eduardo Romero (PT do B) reforça a reclamação dos moradores, e afirma que muitas pessoas se cansam de esperar por uma casa popular. “Muita gente sonha com a casa própria, mesmo que pagando uma mensalidade. A transparência nos critérios adotados para a entrega das chaves é importante para quem está na fila de espera ter a certeza de que será contemplado”, defende.

Critérios não atendem à demanda, acredita o vereador

Na opinião do vereador, os critérios adotados atualmente não atendem à demanda das famílias carentes que hoje vivem na Capital. “Muitos chegam a invadir áreas públicas e, se isso acontece, é porque de alguma forma a distribuição de casas populares não está funcionando”.

A ideia é pedir que o executivo municipal analise criteriosamente os cadastrados, mais transparência na distribuição – com sorteios que possam ser acompanhados pela população – além do atendimento prioritário a portadores de deficiência, garantido por lei.

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