Bernal apresenta nova proposta, mas professores mantêm paralisação nesta terça

Os professores da Reme (Rede Municipal de Ensino) de Campo Grande receberam, em reunião na tarde desta segunda-feira (6), uma nova proposta de reajuste salarial da prefeitura municipal. Mesmo com a negociação ainda em andamento, a classe manteve a paralisação prevista para esta terça-feira (7). O prefeito Alcides Bernal (PP), em encontro com a diretoria da ACP […]

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Os professores da Reme (Rede Municipal de Ensino) de Campo Grande receberam, em reunião na tarde desta segunda-feira (6), uma nova proposta de reajuste salarial da prefeitura municipal. Mesmo com a negociação ainda em andamento, a classe manteve a paralisação prevista para esta terça-feira (7).

O prefeito Alcides Bernal (PP), em encontro com a diretoria da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), apresentou nova proposta que prevê 8% de aumento neste ano, acrescidos de quatro reajustes até maio de 2015, quando o salário dos professores chegará a 100% do piso da classe – hoje em R$ 1.567. A proposta anterior previa o piso apenas em outubro de 2015.

“Vamos analisar esta proposta, e ver se a assembleia aprova ou não. O importante é que o prefeito deixou as portas abertas para continuarmos a negociação”, afirmou Geraldo Alves Gonçalves, presidente da ACP. Ele lembra que o reajuste deve ser aprovado até dia 19 deste mês, já que a folha dos servidores fecha dia 20.

Devido justamente à assembleia da classe, prevista para às 8h desta terça, muitos alunos podem acabar ficando sem aula, já que todos os professores da Reme foram chamados para analisar a nova proposta. A ACP, porém, garante que as aulas serão repostas pelos professores. Em nota, os profissionais da educação pedem ainda a compreensão dos pais e alunos. A paralisação pode ser prorrogada ao longo do dia.

Gonçalves descartou, a princípio, a possibilidade de greve. Ele disse que a categoria está aberta a negociação, mas lembrou se não houver acordo o quadro pode mudar.

Negado

Os professores tinham na mesa um aumento de 8%, que faria o salário atingir 82% do piso nacional – hoje em R$ 1.567,00. A proposta foi negada pela classe no dia 2 deste mês.

Para alcançar 100% da meta, Bernal se comprometia com a categoria a reajustar mais 5,4%, em maio de 2014; 5,4%, em outubro de 2014; 3,6% em maio de 2015 e mais 3,6% em outubro de 2015. Os percentuais ainda devem se somar à inflação dos respectivos anos.

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