Após vencer guerra, Câmara deve pedir a demissão do secretário de Finanças de Bernal

Vereadores vão aconselhar Bernal a demitir secretário para evitar novas saias justas e até afastamento por improbidade administrativa

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Vereadores vão aconselhar Bernal a demitir secretário para evitar novas saias justas e até afastamento por improbidade administrativa

A Comissão de Orçamento e Finanças da Câmara de Campo Grande se reunirá na segunda-feira (4) para definir o que fazer diante da resposta do Tribunal de Contas do Estado (TCE) a algumas suspeitas de irregularidades na gestão do prefeito Alcides Bernal (PP).

Ontem (31) o Tribunal de Contas do Estado considerou irregulares os remanejamentos feitos pelo prefeito, colocando fim a uma guerra entre vereadores e o secretário de Planejamento e Finanças, Wanderlei Ben Hur, com acusações de incompetência para tratar do tema.

Agora, com resposta favorável, a Câmara pode dar o troco no secretário, solicitando a demissão do cargo. “São erros que não são políticos, apesar do Bernal ser o gestor. São erros técnicos e graves. Ao assumir uma pasta tão importante, pressupõe que esteja habilitado para tal função”, criticou a vereadora Grazielle Machado (PR), presidente da Comissão de Finanças e Orçamento. 

A vereadora entende que a saída do secretário é o melhor caminho para o prefeito, que se não tomar providências, pode ser colocado em novas saias justas. “São irregularidades que podem fazê-lo cair em improbidade administrativa, que futuramente pode levar ao afastamento”, alertou.

A vereadora classificou a decisão do TCE como um carimbo da verdade frente a população e a opinião pública. “Temos agora a verdade técnica, apesar que desde o começo foi dito que o nosso estudo era técnico e de nenhuma forma político. O TCE já julgou algumas questões relacionadas ao contrato com posto de combustível e até com a MegaServ, que agora serão encaminharemos para a Comissão Processante. Facilita o trabalho da Comissão Processante, já que há quase seis meses estava no TCE, com inspeção bastante criteriosa”, opinou.

Os vereadores ainda vão solicitar a publicação do voto de todos os conselheiros para as providências necessárias. Eles ainda pretendem fazer uma estudo jurídico para saber se é possível, a exemplo, incluir os erros em suplementações na Comissão Processante.

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