Após se aliar a Dagoberto, Puccinelli avisa PT e PSDB que população ‘não perdoa traidor’

Depois de perder a eleição em Campo Grande, em uma dobradinha bastante questionada entre PMDB e Dagoberto Nogueira (PDT), o governador André Puccinelli (PMDB) está aconselhando o PSDB e o PT a não se aliarem para a disputa em 2014. Na avaliação de Puccinelli, a aliança entre as duas siglas é uma contradição. “Cada um […]

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Depois de perder a eleição em Campo Grande, em uma dobradinha bastante questionada entre PMDB e Dagoberto Nogueira (PDT), o governador André Puccinelli (PMDB) está aconselhando o PSDB e o PT a não se aliarem para a disputa em 2014. Na avaliação de Puccinelli, a aliança entre as duas siglas é uma contradição.

“Cada um procura seu caminho percorrendo. Não se escolhe adversário. Vejo como contradições. Vamos rememorar o que Zeca falava dos tucanos, Delcídio falava tucanos, o que o Reinaldo falava do Delcídio e do Zeca. O que os três juntos falaram do Bernal, ambos Zeca e Reinaldo, protetores do Bernal. Agora que o Bernal está, coitadinho, prejudicado, todo mundo está se afastando dele”, criticou.

Na avaliação de Puccinelli, na política a população não perdoa traição e oportunismo. “O velho Trad (ex-deputado Nelson Trad) falava o seguinte: a população adora uma traição, mas não perdoa o traidor. O oportunismo, a população cada vez mais sabe discernir as coisas e vai saber escolher”, opinou.

Questionado se a população rejeitou o candidato do PMDB, Edson Giroto, por causa da aliança com Dagoberto, Puccinelli minimizou as brigas, dizendo que o pedetista sempre esteve com ele, foi para o outro lado e se arrependeu. “Melhor comigo, pior sem migo. Experimentou, não gostou e voltou”, brincou.

O governador avalia que a pré-campanha do PMDB não está desanimadora, conforme descreveu o vice-presidente do partido, Esacheu Nascimento. Ele justificou o otimismo lembrando que quando começou a disputa em Campo Grande tinha apenas 2% das intenções de voto e venceu.

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