Simone se nega a brigar por cargos e critica ameaça de Nelsinho de deixar o PMDB
“Sou uma pessoa de grupo e não vou mudar de partido sendo ou não sendo candidata”, declarou. “Política para mim não é assim que funciona”, emendou a vice-governadora
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“Sou uma pessoa de grupo e não vou mudar de partido sendo ou não sendo candidata”, declarou. “Política para mim não é assim que funciona”, emendou a vice-governadora
Cotada para concorrer à sucessão do governador André Puccinelli (PMDB), a vice-governadora Simone Tebet (PMDB) avisou não entrar em briga por cargos e criticou a ameaça do prefeito Nelsinho Trad (PMDB) de deixar o PMDB no caso de não viabilizar sua candidatura ao Governo do Estado, nas eleições de 2014.
“Sou uma pessoa de grupo e não vou mudar de partido sendo ou não sendo candidata”, declarou. “Política para mim não é assim que funciona, estou à disposição para trabalhar, é isso que eu quero”, completou.
Como exemplo, Simone relembrou das eleições de 2010 quando pretendia encerrar seu mandato como prefeita de Três Lagoas, mas atendeu pedido da legenda e se candidatou a vice na chapa de Puccinelli.
“Não pretendia ser vice e saí candidata. A gente tem vir para um partido a fim de somar e não para dividir e ficar brigando por cargos, se for para ser assim eu tomo outro rumo na minha vida”, avisou.
Simone ainda aproveitou para reforçar sua preferência por concorrer à vaga de senadora. “Minha conversa com o governador é que, se ele não for candidato ao Senado, eu vou pleitear uma vaga ao Senado, essa é uma vontade pessoal que eu tenho”, destacou.
Discussão prematura
A vice-governadora também criticou a antecipação do debate sobre a sucessão estadual. “Uma discussão prematura, ainda nem virou o ano e estamos cheios de problemas mais sérios para resolver, como a dificuldade de 50 municípios em fechar as contas até o fim do ano”, ponderou.
Nem por isso, Simone deixou de defender o presidente regional do PMDB, Esacheu Nascimento que sugeriu sua candidatura ao Governo do Estado no lugar de Nelsinho. “É um direito que ele tem de se manifestar”, frisou.
Para ela, Esacheu, na mesa de debates como presidente do PMDB, sempre agiu com isenção. “Agora, fora das reuniões partidárias, ele tem o direito de ter suas opiniões”, reforçou.
Nelsinho, por sua vez, defendeu a oxigenação do partido e a eleição de um novo presidente regional em dezembro. Para ele, Esacheu extrapolou ao culpá-lo pela derrota do partido em Campo Grande. “Já chega dessas escorregadas no exercício da presidência do partido”, alegou.
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