Retrospectiva: Bernal supera onda de acusações e acaba com jejum da oposição em Campo Grande

OUTUBRO – Depois de 20 anos de hegemonia do PMDB, o deputado estadual Alcides Bernal (PP) entrou sozinho na corrida pelo comando da Prefeitura de Campo Grande e saiu das urnas consagrado com mais de 270 mil votos. No período pré-eleitoral, ele enfrentou inúmeros questionamentos sobre a viabilidade de uma candidatura sem aliados e estrutura […]

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OUTUBRO – Depois de 20 anos de hegemonia do PMDB, o deputado estadual Alcides Bernal (PP) entrou sozinho na corrida pelo comando da Prefeitura de Campo Grande e saiu das urnas consagrado com mais de 270 mil votos.

No período pré-eleitoral, ele enfrentou inúmeros questionamentos sobre a viabilidade de uma candidatura sem aliados e estrutura financeira. Por várias ocasiões, foi alvo de boataria sobre desistência e aliança com o PMDB, liderado pelo governador André Puccinelli.

O chefe do Executivo estadual, inclusive, ironizou por mais de uma vez o projeto do parlamentar e dizia que Bernal só serviria para ser vice do deputado federal Edson Giroto (PMDB).

O parlamentar do PP insistiu e, com o apoio da direção nacional do partido, lançou sua candidatura. Desde a primeira pesquisa até as últimas, Bernal liderou a corrida eleitoral.

Para derrubar o favoritismo, surgiram jornais apócrifos e até um vídeo com sua ex-namorada. O depoimento tentou manchar a imagem de Bernal. Antes disso, veio acusação de agiotagem por conta de empréstimo de R$ 100 mil a cooperativa de taxistas.

O primeiro turno encerrou dia 7 de outubro e decretou segundo turno entre Bernal e Giroto. Na segunda rodada da eleição, até denúncia de compra de voto “fiado” surgiu para mobilizar a Justiça Eleitoral.

Na ocasião, Bernal já não estava mais sozinho. PT, PSDB, PPS e PV anunciaram apoio ao candidato e a oposição ganhou ainda mais força na eleição. O PMDB até marqueteiro trocou. Ele criou o slogan “E o Bernal?”, que até hoje é motivo de brincadeiras.

Dia 28 de outubro, data do segundo turno, Bernal saiu das urnas com 62,55% dos votos válidos contra 37,45 % em favor de Giroto. O candidato do PP conquistou 270.927 e Giroto 162.212. Votos brancos e nulos somaram 24.425 e 104.066 (18,53%) dos eleitores deixaram de comparecer às urnas.

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